Internacional
Vinícola argentina onde turista brasileiro caiu de terraço foi eleita a melhor do mundo
Catena Zapata tem garrafas que custam de R$ 177,98 a R$ 2.910,15
A argentina Catena Zapata — em cuja fábrica um brasileiro sofreu uma queda que o deixou internado com traumatismo cranioencefálico — foi eleita a melhor vinícola do mundo pelo Word's Best Vineyards no mês passado. Em lojas especializadas na comercialização de vinhos, garrafas do Catena Zapata custam a partir de R$ 177,98, podendo chegar a R$ 2.910,15 as bebidas mais caras.
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Em seu site de vendas, a Catena Zapata tem como produto de maior valor o vinho tinto Adrianna Mundus Bacillus Terrae 2016, "uma homenagem à composição única de seu solos de origem, com carbonato de cálcio e fósseis marinhos que cobriram a região há milhões de anos atrás".
Além desse, há outros modelos com preço elevado, como o Adrianna Vineyard River Stones 2019 (R$ 1.984,32) e o mesmo tipo, porém Adrianna Vineyard White Bones 2020 (R$ 1.376,31). Há também outros modelos mais em conta, como o Catena Chardonnay 2021 (R$ 186,97) e o Syrah-Syrah 2016 (R$ 218,34).
A vinícola foi fundada em 1902 e fica em Mendoza, epicentro da produção dos grandes vinhos argentinos. A Catena tem vinhos com pontuações elevadas pelos mais diferentes críticos mundiais. Nenhuma brasileira está na lista das 50 melhores.
A Argentina foi o país com mais vinícolas no top 10 do ranking divulgado em julho. Além da Catena, a Bodegas Salentein (nona colocada), considerada o coração e a alma dos vinhos do Vale do Uco, e a El Enemigo (décima) que reúne tradição e inovação. O hemisfério Sul dominou as dez primeiras colocações da lista. Além da Argentina e da África do Sul, Chile teve duas premiadas, a VIK (terceira) e a Montes (sétima). A uruguaia Garzón ficou em sexto.
Acidente
Um turista brasileiro, identificado como Antonio Álvez, foi hospitalizado neste sábado com ferimentos graves após cair de uma altura de cerca de cinco metros do terraço de uma edificação da vinícola Catena Zapata. O relatório médico divulgado nesta segunda-feira informou que o paciente permanece internado numa sala comum “devido a politraumatismo resultante de queda de altura com múltiplas fraturas craniofaciais”.
Depois confirma que está “hemodinamicamente estável, sem necessidades de oxigênio”, mas que continua sob acompanhamento multidisciplinar e que a sua “evolução” é esperada.
“O paciente está estável, com avaliações multidisciplinares. A odontologia viu, a oftalmologia viu, a neurocirurgia está acompanhando, mas não tem conduta cirúrgica. Ele tem fraturas faciais por causa do golpe, mas não muito mais. Ele está lúcido, estável e ainda está na sala comunal. Presumimos que será avaliado por mais um ou dois dias e, caso não tenha necessidade cirúrgica, terá alta”, informaram fontes do Hospital Central ao La Nacion.
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Fontes judiciais confirmaram ao La Nacion que o acidente ocorreu na vinícola e não no restaurante, e que o caso já foi arquivado pois foi constatado que o turista “cai sozinho”. Desde o início, da Segurança, indicaram a este jornal que se tratou de uma queda acidental, embora a Justiça tenha tido intervenção para que pudesse determinar com segurança o que tinha acontecido. Ontem, no local do acidente, a Polícia Científica trabalhou em conjunto com pessoal de investigação e policiais da região de Luján.
La Nacion conversou ontem com fontes de Catena Zapata para obter mais detalhes sobre o incidente . A vinícola enviou uma nota: “Por uma questão de privacidade turística, não vamos dar detalhes”. Esclareceram também que câmeras de segurança instaladas no local estavam sendo examinadas para reconstituir a sequência do ocorrido.
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