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Claude Ruiz Picasso, caçula do famoso pintor espanhol, morre aos 76 anos na Suíça
Advogado de fotógrafo e cineasta confirmou o falecimento; fotógrafo administrava patrimônio do pai até meados de 2023

O filho caçula do pintor espanhol Pablo Picasso, o fotógrafo e diretor de cinema Claude Ruiz Picasso, morreu aos 76 anos, na Suíça. O advogado de Claude, Jean-Jacques Neuer, confirmou a informação nesta quinta-feira, sem dar detalhes sobre a causa do falecimento.
De acordo com o "The Guardian", Claude administrou o patrimônio do pai de 1989 até julho deste ano, quando repassou a responsabilidade para a irmã mais nova, Paloma. O caçula de Picasso atuou como assistente do fotógrafo Richard Avedon e chegou a trabalhar como fotojornalista para as revistas "Time Life", "Vogue" e "Saturday Review".
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Em 2011, ele recebeu a mais alta honraria de França, a Legion d’honneur, pelo trabalho como artista e administrador dos bens de Pablo Picasso.
Claude e Paloma são frutos do relacionamento de Picasso com a artista francesa Françoise Gilot, que morreu em junho, aos 101 anos. O pintor teve outros dois filhos. Paul, de seu casamento com a bailarina Olga Khokhlova, faleceu em 1975 e Maya, de sua relação com a modelo francesa Marie-Therese Walter, morreu no ano passado.
O pintor cortou relações com Claude e Paloma depois que Françoise Gilot escreveu um livro de memórias sobre a vida de casal. Picasso tentou impedir a publicação da obra, "Life with Picasso" (Vida com Picasso, em tradução livre).
Em 1970, Claude, de 22 anos, abriu um processo na França para ser reconhecido como filho legítimo e, portanto, herdeiro de seu pai. O tribunal decidiu a favor dele e de Paloma, e os irmãos tornaram-se herdeiros de Picasso um ano após sua morte em 1973.
Picasso morreu aos 91 anos em 1973. Deixou mais de 45 mil obras, entre elas 1.885 pinturas e 30 mil gravuras, além de 650 milhões de libras, conforme noticiado à época. Como não deixou testamento, a divisão dos bens do pintor espanhol se arrastou durante seis anos, em meio a uma briga familiar.
Em 1989, Claude assumiu o espólio. Com isso, tinha a incumbência de tratar questões de direitos autorais, reproduções e marcas registradas, tomando medidas legais para combater falsificações e usos indevidos, destacou o "Guardian".
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