Esportes
Em alta, ginástica rítmica disputa Mundial de Valência de olho em vaga para Paris-2024
Modalidade que vive melhor momento da história tem chance de classificação com a Bárbara Domingos e com o conjunto; capitã do conjunto sofre lesão em treino de pódio

Com a meta de classificar o Brasil para Paris-2024, as atletas da ginástica rítmica disputam a partir desta quarta-feira o Campeonato Mundial, em Valência, na Espanha. Ginastas de 62 países disputarão 14 vagas individuais (limite de duas por país) e cinco vagas para o conjunto. O maior destaque do Brasil no individual é Bárbara Domingos, de 23 anos. Geovanna Santos também competirá. Como Itália, Bulgária e Alemanha já têm vaga para Paris, conquistadas via Mundial de Sófia, em 2022, na prática até a 17ª colocada deve ir à Olimpíada.
Entenda: Técnica conta como ginástica rítmica do Brasil pulou de 26º no Mundial para o Top 5
Já o conjunto do Brasil, que está entre os cinco melhores do mundo, inicia a competição na sexta-feira. As meninas disputarão as séries mista (bola e fita) e de cinco arcos com novos collants. No Mundial do ano passado, o Brasil foi quinto.
Finalista do Mundial de 2021, feito inédito para o país, Bárbara tentará repetir a dose em Valência (até então, a melhor colocação de uma brasileira no individual geral era 35.º lugar). A atleta, natural de Curitiba, que foi 54ª em 2018, subiu para o 31° posto em 2019 e para a 17ª posição em 2021. Ela vive a melhor fase da carreira. Em abril, na etapa da Copa do Mundo de Sófia, na Bulgária, ficou com o bronze na fita e se tornou a primeira atleta da América Latina a subir ao pódio neste tipo de torneio. Na sequência, no Grand Prix de Thiais, na França, Bárbara conquistou o ouro na mesma prova.
— A aclimatação na Bulgária foi muito importante para aperfeiçoar nossas coreografias e minhas expectativas são as melhores. Treinei muito desde Tóquio-2020 com o objetivo de conseguir a vaga para a Olimpíada de Paris-2024 e vou dar o meu melhor em quadra — disse Bárbara, logo após o treino no local da competição, que ela descrever como muito amplo.
Bárbara, que começou na ginástica artística, queria ser como Daiane dos Santos. No entanto, faltava força para executar alguns movimentos típicos da modalidade e a ginástica rítmica se apresentou como alternativa.
Em Valência, as oito melhores ginastas de cada aparelho (arco, bola, tacos e fita) passarão a competir pelos títulos mundiais individuais durante os dois primeiros dias do campeonato. As pontuações da qualificação também determinarão as 18 ginastas que irão à final do individual geral, no sábado. Diferentemente da ginástica artística, a rítmica não tem provas por aparelhos nos Jogos Olímpicos. Elas disputam somente o individual geral.
Nesta terça-feira, no treino de pódio para as atletas do conjunto, o Brasil levou um susto: a capitã Maria Eduarda Arakaki, a Duda, torceu o tornozelo direito e iniciou tratamento medicamentoso e fisioterápico. Segundo a equipe médica da seleção, ela “tem respondido bem” e a treinadora Camila Ferezin se mostrou confiante em tê-la em condições na sexta-feira. Além de Duda, a seleção de conjunto tem Bárbara Galvão, Deborah Medrado, Giovanna Oliveira, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victória Borges.
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