Esportes
Público, São Januário e Maracanã: entenda ponto a ponto a situação do Vasco
Com a Colina interditada pela Justiça, cruz-maltino tenta levar jogo ao Maraca, mas esbarra em resistência do consórcio

A disputa entre Vasco e o consórcio que gere o Maracanã, formado por Flamengo e Fluminense, é mais um capítulo de uma longa jornada do cruz-maltino em busca de receber de volta sua torcida, afastada dos jogos no Rio desde junho. Em paralelo à disputa judicial para conseguir mandar a partida contra o Atlético-MG, neste domingo, às 11h, no estádio, o clube tenta também desinterditar São Januário, fechado desde a confusão na derrota para o Goiás, naquele mesmo mês de junho. No caminho, o clube cumpriu punição esportiva. Relembre, ponto a ponto, a situação do cruz-maltino:
Confusão em São Januário
A história começa na derrota por 1 a 0 para o Goiás, em São Januário, no dia 22 de junho, pela 10ª rodada do Brasileirão. Após o apito final daquela que seria a sexta derrota seguida do time no Brasileiro, torcedores arremessaram objetos e rojões no gramado e entraram em confronto com a polícia. No dia seguinte à derrota, o então técnico Maurício Barbieri seria demitido.
São Januário é interditado
Naquele mesmo dia seguinte, a Justiça do Rio acatou uma ação do Ministério Público que pedia a interdição do estádio. São Januário ficou impedido de receber jogos e o Vasco teve que atuar contra o Cuiabá, pela 11ª rodada, no estádio Luso Brasileiro, na Ilha do Governador. No dia 29 de junho, o Vasco conseguiu decisão favorável para receber jogos na Colina, mas apenas com portões fechados.
Punição do STJD ao Vasco
No dia 5 de julho, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o clube com quatro jogos de portões fechados como mandante. Como já havia cumprido um deles contra o Cuiabá, o Vasco mandou as partidas contra Cruzeiro, Athletico e Grêmio em São Januário vazio.
Primeira tentativa de liberação de público
Na última partida da punição, contra o Grêmio, o cruz-maltino foi autorizado pelo STJD a cumprir a punição de forma alternativa e educativa, com a presença de mulheres, crianças e pessoas com deficiência nas arquibancadas. Mas a possibilidade esbarrava na interdição de São Januário. O Vasco, que não abria mão de atuar em seu estádio, foi à Justiça pedir essa liberação parcial, que foi negada. Houve protestos nos arredores de São Januário e por parte do clube.
Polêmica pelo Maracanã
Agora, enquanto negocia um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público para reabrir a Colina para os próximos jogos no Rio, o clube tenta levar a partida contra o Galo para o Maracanã. Após negativa em pedido ao consórcio, o clube acionou a Justiça. Uma primeira decisão foi favorável ao cruz-maltino, mas acabou derrubada. Nesta quinta-feira, a Justiça um novo recurso do cruz-maltino na ação.
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