Internacional
Número de mortos em ilha Maui sobe para 93 e autoridades buscam novas vítimas
Autoridades do Condado de Maui, no Havaí (EUA), informaram que o número confirmado de mortes no incêndio que atingiu a ilha subiu a 93. É o incêndio florestal mais mortal nos Estados Unidos em mais de 100 anos.
De acordo com os órgãos oficiais, há pelo menos 2,2 mil estruturas destruídas ou danificadas apenas em West Maui, e 86% delas eram residências. "As perdas se aproximam de US$ 6 bilhões", disse Green, acrescentando que levaria "uma quantidade incrível de tempo" para se recuperar.
O governador havaiano afirmou que as autoridades revisarão políticas e procedimentos para melhorar a segurança. "As pessoas perguntaram por que estamos revisando o que está acontecendo, e é porque o mundo mudou. Uma tempestade agora pode ser um furacão-incêndio ou um incêndio-furacão", disse ele. "Isso é o que vivenciamos, é por isso que estamos analisando essas políticas, para descobrir como podemos proteger melhor nosso povo."
Green também informou que é previsto que o número de mortes aumente. Enquanto caminhava pela Front Street, ele disse aos repórteres que algumas vítimas foram identificadas no sábado.
A Agência Federal de Gerenciamento de Emergências declaro que tem pulverizado carros e prédios na Front Street com a letra X" para indicar que eles receberam uma verificação inicial, mas que ainda poderia haver corpos dentro deles.
Quando as equipes fizerem outra passagem, se encontrarem restos mortais, acrescentarão as letras "RM". À medida que o número de mortes aumenta, não está claro como os necrotérios conseguirão acomodar o número de vítimas, considerando que há apenas um hospital e três funerárias na região.
O incêndio é o mais mortal nos Estados Unidos desde o Incêndio Camp de 2018 na Califórnia, que matou pelo menos 85 pessoas e destruiu a cidade de Paradise. Centenas de pessoas ainda estão desaparecidas.
Mike Rice tem procurado por amigos, mas ainda não teve notícias deles. A falta de acesso à comunicação complicando ainda mais a situação dos moradores da região. "Acho que eles podem muito bem ter conseguido sair", disse Rice, que agora mora na Califórnia. "Eles podem ou não ter conseguido. Não vou ficar sentado com um sentimento de perdição iminente esperando para descobrir."
(Com AP)
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