Esportes
Inglaterra vence a Dinamarca e encaminha vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo
Gol da vitória magra foi marcado logo no início da partida, pela estrante Lauren James, de 21 anos

Dois jogos, duas vitórias por 1 a 0. O início na Copa do Mundo Feminina 2023 da Inglatera é bem abaixo do esperado para quem acompanhou a campanha da Euro, mas pode ser o suficiente para garantir a vaga nas oitavas de final, a depender do resultado do outro jogo do Grupo D, e assume a liderança na tabela.
Depois de um início de jogo animador com gol marcado por Lauren James aos 6 minutos, a equipe caiu de rendimento e chegou perto de levar o empate da Dinamarca, especialmente na segunda etapa. Mesmo mantendo o domínio da partida durante os 90 minutos — as Leoas tiveram 55% da posse, contra 23% da Dinamarca e 22% em disputa —, a Inglaterra mais uma vez esbarrou em um meio de campo pouco eficaz para criar jogadas de perigo, aliado a um ataque ineficiente.
Para o duelo, Sarina Wiegman fez modificações na equipe titular, e as escolhas deram resultado. No ataque, trocou Lauren Hamp por Lauren James, substituição que funcionou na segunda etapa contra o Haiti, na estreia. Também sacou Alex Greenwood para a entrada de Rachel Daly, que também se mostrou consistente ao dominar a ponta esquerda. O novo esquema rendeu frutos com os 20 minutos iniciais fazendo a Inglaterra parecer com aque venceu a Euro, e depois de troca de passes próxima à área, a bola chegou em Lauren James, que avançou em direção ao gol e mandou um chute colocado, sem chance para a defesa da goleira Christensen.
O que se via, pelo menos durante a primeira metade dos 45 minutos iniciais, era uma Inglaterra entrosada, coesa e criativa, que pressionava as adversárias tanto com a bola nos pés quanto sem: o tempo de recuperação de bola das inglesas estava em seis segundos, enquanto as dinamarquesas não conseguiam trocar mais do que poucos passes. Depois do gol e da empolgação inicial, a partida perdeu ritmo, também pela lesão da meia Keira Walsh, que comanda o meio-campo da Inglaterra e sua substituta, Coombs, não conseguiu ter um desempenho à altura.
No segundo tempo, a Dinamarca voltou melhor e ameaçou empatar, mas teve sua melhor chance já aos 42, quando Sorensen mandou uma bomba e acertou a trave. Não foi por falta de tentativas, já que foram seis finalizações de dentro da área, mas faltou calibrar a pontaria no último passe e na finalizaçã para igualar o marcador. A capitã e camisa 10 Pernille Harder teve boa atuação, mas ainda aquém do que a jogadora que já foi eleita duas vezes a melhor da Europa tem para mostrar.
A treinadora Sarina Wiegman destacou a dificuldade do segundo tempo na entrevista após a partida.
— Nós começamos bem, acho que jogamos bem, marcamos um gol. O segundo tempo foi uma batalha, noos adaptamos a situação e tivemos que lutar muito para vencer, e foi o que fizemos. Estou muito orgulhosa do time.
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