Esportes
Em reedição da final da Copa de 2019, EUA e Holanda se enfrentam de cara nova
Laís Malek

Há pouco mais de quatro anos, Estados Unidos e Holanda se enfrentaram no Parc OL, em Lyon, para decidir o título de campeã da oitava edição da Copa do Mundo de futebol feminino. Deu a lógica, e as estadunidenses contaram com o brilho de Lavelle e Rapinoe para vencer as europeias por 2 a 0 e confirmar o bicampeonato consecutivo, tetracampeonato geral. De lá para cá, diversas mudanças aconteceram dos dois lados — e uma nova vitória dos EUA sobre a Holanda em Tóquio-2020— e as seleções se reencontram pela segunda vez às 22h, no Wellington Regional Stadium, na Nova Zelândia.
As mudanças começaram na comissão técnica: em outubro de 2019, Jill Ellis deixou o comando dos EUA após cinco anos no cargo, com duas Copas do Mundo e outros seis títulos internacionais na conta. Quem assumiu foi o macedônio Vlatko Andonovski, que se naturalizou como cidadão dos EUA em 2015, quando assumiu o Kansas City Current. Depois de dois títulos da NWSL, principal liga de futebol do país, ele assumiu o OL Reign, por onde ficou durante um ano antes de ir para a seleção. Desde 2019, já conquistou três vezes a SheBelieves Cup, e uma Copa da Concacaf.
Na Holanda, também houve troca no comando, embora mais recente. Sarina Wiegman, treinadora que fez a equipe ganhar destaque no panorama mundial, deixou o time depois de seis anos, em 2021. Depois da conquista da Euro, em casa, em 2017, a técnica levou o elenco até a final do Mundial de 2019, quando ficou com o vice-campeonato. Dois anos depois, nas Olimpíadas de Tóquio, esbarrou novamente com as americanas, desta vez nas quartas de final, e após um empate em 2 a 2, as europeias perderam a vaga nos pênaltis.
Depois da eliminação, Wiegman deixou o cargo e assumiu a Inglaterra, onde viria a conquistar, menos de um ano depois, mais um título da Euro. Quem assumiu foi Andries Jonker, treinador com passagens pelo Bayern de Munique, Wolfsburg e pela seleção masculina de base.
Da seleção dos EUA, só há nove remanescentes da equipe que venceu a última edição. De um ciclo para o outro, as principais baixas são a de Carli Lloyd, que se aposentou em 2019 aos 39 anos; e Tobin Heath e Christen Press, peças-chave do elenco e que se recuperam de lesões no ligamento cruzado anterior do joelho. Em dezembro, a mesma lesão sofreu Vivianne Miedema, artilheira da Holanda em 2019 com três gols, e também está de fora da Copa.
Assim, as atuais campeãs hoje tem a jovem estrela Sophia Smith, de 22 anos, que participou dos três gols da vitória contra o Vietnã, como a principal jogadora da equipe, apoiada pela experiência de Morgan, Rapinoe, Lavelle e Horan. Entre as holandesas, é Lieke Martens quem lidera o elenco. Aos 30 anos e em sua terceira Copa — é também a terceira vez que o país disputa o Mundial— , a atacante é a jogadora mais experiente da equipe, com 146 atuações pela seleção e 49 gols marcados. Ao lado da atacante Danielle van de Donk e da zagueira Van der Gragt, que marcou oo gol contra Portugal, Mertens representa a confiança de uma equipe que já superou adversidades no passado para fazer história. E quer repetir o enredo.
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