Cidades
Vereadores rejeitam pedido de informações sobre instituto que terceiriza subempregos na prefeitura

Hoje pela manhã (19), foi realizada mais uma sessão da Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios. Foi a 3ª sessão legislativa da 19ª legislatura.
Mais uma vez a reunião dos vereadores foi marcada por debates em torno dos requerimentos que pedem prestação de contas não aprovados em sessões anteriores pelo G-9, grupo majoritário que apoia o prefeito Júlio Cezar (MDB).
Com a ausência de três vereadores (Toninho Garrote, Salomão Torres e Fábio Targino) destacou-se ainda na sessão a indicação do vereador Dindor que reiterou a pavimentação asfáltica do trecho localizado entre a BR-316 até o povoado Canafistula do Moreira, passando pelo povoado Moreira, tendo em vista ser um grande benefício para aquelas comunidades, além da construção de uma nova escola no povoado, que é um dos mais pujantes no município.
Mas o requerimento nº 070/2023, de autoria do Vereador Edinho Queiroz, Cristiano Ramos, Toninho Garrote, Cesar Tenório e Sérgio Passarinho, foi o que mais chamou a atenção. Trata-se de solicitação ao Prefeito e a Secretaria de Gestão Pública e Patrimônio para que envie a Casa Legislativa as informações referentes a contratação do Instituto de Gestão de Políticas Públicas Sociais, o famoso IGPS, alvo de protestos no ano passado por parte dos sindicatos e servidores públicos.
Posto em votação, mais uma vez o requerimento foi derrubado pela “tropa de elite” do prefeito-imperador Júlio Cézar.
O G9, a “tropa de elite” do prefeito é formada Ana Adelaide, Dindor, Fábio Targino, Geraldo Ribeiro Jr., Madson Monteiro, Pedrinho Gaia, Maxuel Feitosa e Ivone Basílio.
A vereadora Ana Adelaide ainda tentou justificar seu voto alegando que as informações do requerimento 070/2023 constavam no Portal da Transparência, mas é público e notório que a esforçada defensora do prefeito Júlio Cezar está equivocada, pois o Portal da transparência de Palmeira dos Índios é um site de faz de contas, com informações mínimas a respeito da administração pública local.
O IGPS em abril do ano passado (2022) foi contratado pelo município, com o intuito de burlar a legislação que não permite a contratação direta de servidores a não ser por concurso público.
Contudo, após várias manifestações da sociedade civil organizada (inclusive em praça pública) e da imprensa – o prefeito voltou atrás e suspendeu a contratação do instituto. Mas foi pura balela!
A Tribuna do Sertão teve acesso a informações de que o instituto ainda atua em Palmeira dos Índios contratando prestadores de serviços para o município à sorrelfa e que inclusive alguns deles estariam recebendo menos do que um salário mínimo.
O requerimento negado pelos vereadores do G9 seria de grande valia para o esclarecimento dessas informações, garantindo assim ao povo a transparência necessária que toda gestão pública tem a obrigação de ter.
Mas há quem diga que vereadores da base do prefeito teriam outros reais motivos, além da fidelidade política ao prefeito-imperador para negar a solicitação do G6. Cada um deles teria de 30 a 40 indicações através de contratos de prestadores de serviços no município através do instituto.
Há alguns meses o Ministério Público instaurou um procedimento para investigar casos de "rachadinhas" na Câmara.
Daí a pergunta que não quer calar: O que escondem? O que temem os vereadores e gestores de Palmeira dos Índios?
Veja abaixo a sessão de hoje (19/07)
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