Internacional
Papa Francisco volta a apelar pela paz na Ucrânia
(ANSA) - O papa Francisco voltou a reforçar neste domingo (7) o seu apelo pela paz mundial, insistindo que os líderes políticos travem conflitos, principalmente a guerra na Ucrânia.
"Neste mês de maio, rezemos o Rosário, pedindo à Virgem Santa o dom da paz, em particular pela martirizada Ucrânia. Que os responsáveis das nações possam ouvir o desejo das pessoas que sofrem e querem a paz", disse o Pontífice após a oração do "Regina Coeli", na praça São Pedro, no Vaticano.
Diante de milhares de fiéis, Francisco lembrou também que nesta segunda-feira (8) acontece a "Súplica de Nossa Senhora do Rosário", no Santuário de Pompeia, no sul da Itália.
A oração foi escrita em 1883 pelo beato Bartolo Longo e tem como título "Ato de amor à Virgem".
Durante a oração, Jorge Bergoglio saudou os integrantes da Associação italiana 'Meter', cujo objetivo é se dedicar à prevenção e combate à violência contra menores.
"Estou próximo de vocês com a minha oração e o meu afeto. Não deixem nunca de estar ao lado de quem é vítima, ali está o Menino Jesus, que espera por vós", acrescentou ele por ocasião do 28º Dia das Crianças Vítimas da Violência.
Além disso, o Santo Padre fez um apelo para que todos os fiéis se comprometam com "gestos de proximidade e misericórdia para com os outros".
"Eis a bússola para alcançar o céu: amar Jesus, o caminho, tornando-se sinais do seu amor na terra", reforçou o religioso, destacando que a "a fé em Jesus não é um conjunto de ideias, no qual acreditar", mas "um caminho a percorrer, uma viagem a realizar".
"Jesus não se separou de nós, mas abriu-nos o caminho, antecipando o nosso destino final: o encontro com Deus Pai, em cujo coração há lugar para cada um de nós", disse.
De acordo com o argentino, "quando sentimos o cansaço, a desorientação e até mesmo o fracasso", temos que lembrar "para onde se dirige nossa vida".
"Não devemos perder de vista a meta, mesmo se hoje corremos o risco de não lembrar, de esquecer as perguntas finais, as importantes: para onde vamos? Para onde caminhamos? Por que motivo vale a pena viver", concluiu.
Ucrânia
Neste domingo, o fundador do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que recebeu uma promessa do Ministério da Defesa da Rússia de receber munição e armas.
A informação foi relatada pelo serviço de imprensa de Prigozhin.
"Temos a promessa de receber munição e armas o quanto precisarmos para continuar com outras ações. Disseram-nos que podemos agir em Bakhmut como bem entendermos", revelou ele, que nos últimos dias havia anunciado sua retirada de Bakhmut.
"Surovikin nos é oferecido como uma pessoa que tomará todas as decisões na estrutura das operações militares de Wagner em colaboração com o Ministério da Defesa", acrescentou o chefe de Wagner, que afirmou que a operação na região foi concluída. (ANSA).
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