Alagoas
Ato público e cultural unificado marcará o 1º de Maio em Maceió

As centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e populares realizarão ato público e cultural unificado no 1º de Maio, Dia dos Trabalhadores e Trabalhadoras por direitos, trabalho, renda e democracia. A concentração será em frente ao antigo CRB, Praia de Pajuçara, a partir das 8 horas.
Haverá a apresentação dos artistas da terra como a cantora e percussionista Mel Nascimento, o cantor Igbonan com samba de raiz e grupos culturais alagoanos.
As entidades convidam os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, servidores públicos e população em geral para o 1º de Maio, que tem como principais pautas a defesa dos direitos trabalhistas, do trabalho, da renda, da democracia, em defesa da Educação e pela revogação do Novo Ensino Médio, que prejudica alunos e professores; pela punição da Braskem, responsável pela maior tragédia ambiental em decorrência da mineração, prejudicando a vida da população de Maceió.
Rilda Alves, presidente da CUT-AL, ressalta que a realização do 1º de Maio marca a retomada da classe trabalhadora em prol das pautas coletivas, pela manutenção dos direitos trabalhistas, contra o trabalho escravo e as terceirizações, além de apresentar a reconstrução do Brasil, contra o fascismo, bem como tratar da questão ambiental, como a preservação do Rio São Francisco.
Eduardo Amaro, da CSP-Conlutas, informa que a mobilização busca a unificação para que se mantenha um 1º de Maio tradicional. “Queremos a unidade para garantir os direitos, o emprego e a renda. Para isso, estamos na luta contra as privatizações, pela revogação das reformas que retiraram direitos da classe trabalhadora, como a reforma trabalhista e a previdenciária, bem como a revogação da EC 95/2016, que estabeleceu o teto das despesas públicas. Essas pautas agregam a classe trabalhadora. Vamos fazer o 1° de Maio independente de governo e de patrão”, disse.
Walter Freire, da Força Sindical, destaca que é um dia de homenagem da classe trabalhadora, em memória dos trabalhadores que lutaram e foram mortos pela redução da jornada de trabalho. “Estamos com pautas que dialogam com a sociedade e os trabalhadores”.
Origem - O 1° de Maio marca a luta histórica dos trabalhadores e trabalhadoras pela redução da jornada de trabalho, por melhores condições de trabalho e direitos sociais. No final do século XIX, os trabalhadores eram obrigados a trabalhar mais de 12 horas por dia. A luta pela redução da jornada de trabalho foi uma das principais bandeiras do movimento operário, e contribuiu para a criação de leis trabalhistas que estabeleceram limites de horas de trabalho e o direito ao descanso.
Participam da organização a CUT, a CSP-Conlutas, a Nova Central e a Força Sindical, além dos sindicatos, como o Sinteal, o Sintesfal, o Sindjus-AL, o Sindipetro, o Sindicato dos Urbanitários, o Sindicato dos Bancários, a Fetag, a Fetar, entre outros, além das entidades dos movimentos pela moradia e pela reforma agrária.
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