Economia
Bolsas de NY fecham sem sinal único, com Nasdaq renovando mínimas em 2 anos

Os mercados acionários de Nova York fecharam sem direção única, nesta terça-feira, 11. As bolsas em geral oscilaram entre o quadro negativo e o misto durante o pregão, com expectativa por balanços mais para o fim da semana. Nesta terça, sinais da política monetária estiveram em foco, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) atualizou projeções econômicas.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,12%, em 29.239,19 pontos, o S&P 500 caiu 0,65%, a 3.588,84 pontos, e o Nasdaq recuou 1,10%, a 10.426,19 pontos.
A abertura foi negativa, estendendo perdas pelo quinto pregão consecutivo. Havia expectativa com balanços previstos mais para o fim desta semana. O FMI cortou previsão de crescimento global para 2023, mas manteve a de 2022, enquanto na política monetária o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) continuou a sinalizar que manterá o aperto monetário em andamento, com foco na inflação.
Os mercados acionários chegaram a melhorar à tarde, em quadro misto. Mas o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, reforçou em evento do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) que as compras de bônus (gilts) pela instituição devem terminar nesta sexta-feira, o que colaborou para pressionar o mercado acionário em Nova York e também a libra.
Entre os setores, serviços de comunicação e tecnologia estiveram entre os mais pressionados. Nesse quadro, o Nasdaq renovou mínima de fechamento desde julho de 2020 e entrou no chamado “bear market”, caracterizado por queda de ao menos 20% ante o pico mais recente.
Papéis do setor financeiro e de energia também caíram, mas saúde e imobiliário estiveram entre os ganhos. Entre algumas ações de peso, Goldman Sachs fechou em queda de 2,11%, JPMorgan cedeu 2,89% e Citigroup, 2,76%. ExxonMobil teve baixa de 0,85% e ConocoPhillips, de 1,04%, enquanto Chevron subiu 0,02%, no setor de energia. Apple caiu 1,03% e Amazon, 1,28%.
Meta fechou em queda de 3,92% e Microsoft, de 1,68%. A Meta anunciou nesta terça um “headset” de realidade virtual, ao custo de US$ 1.500. O negócio inclui uma parceria com a Microsoft em alguns dos sistemas utilizados.
Autor: Gabriel Bueno da Costa
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