Alagoas
Sebrae apresenta possibilidades do mercado de jogos digitais em Alagoas durante evento

Para despertar a compreensão e a prática de técnicas de ‘Business Intelligence (BI)’ aplicada ao desenvolvimento de jogos digitais, o Sebrae Alagoas realizou em sua sede, em Maceió, na sexta-feira (23) e no sábado (24), o Workshop de Inteligência de Negócios e o Dev Show Off #1, por meio do Programa Start Games Alagoas. A iniciativa busca fomentar as empresas do setor e todo o arranjo mercantil do desenvolvimento de games no estado.
O workshop foi ministrado pelos especialistas da Gameplan, empresa credenciada ao Sebrae Alagoas e que fornece serviços em desenvolvimento de jogos, pesquisa e capacitação sobre jogos eletrônicos. O momento contou com a participação do customer success da Gameplan, Matheus Serafim, e os analistas de BI da Gameplan, Eric Ribeiro e Quinho Lisboa.
Eles mostraram que, por meio do BI ou inteligência de mercado, é possível identificar tendências e levantar dados que deem uma direção no desenvolvimento dos projetos de games, contribuindo, ainda, para um posicionamento enquanto empresa no mercado.
“Esse trabalho e esse conhecimento sobre BI, inicialmente, vai ajudar a fomentar a ideia de um ecossistema de jogos aqui e de como utilizar as tendências de mercado e as ferramentas específicas dessa área para que os negócios e iniciativas possam ter uma visão geral de mercado e para onde elas podem seguir”, destaca Eric Ribeiro.
Já Matheus Serafim falou sobre as diversas áreas de atuação desse segmento. “Jogo não é só desenvolvimento. Na Gameplan, por exemplo, temos 28 colaboradores, em diversas áreas. Temos de UX designers, que trabalham com a experiência do usuário, game designers, programadores, analistas de mercado, pessoas que lidam com comunidades, que falam diretamente com clientes. Não precisa ser desenvolvedor para atuar no mercado de games, que é um mercado muito amplo e que cresce cada vez mais aqui no Brasil. Todas as habilidades de dentro e de fora dos jogos são compatíveis com esse mercado”, afirma.
Com sua participação remota, Quinho Lisboa lembrou que a inteligência de negócio para os games pode ser dividida em duas partes: a organização dos dados e a identificação de tendências, fatores que, bem organizados, poderão ajudar na tomada de decisão e até atração de investimentos para a criação e venda do game.
“A primeira parte é a gestão do próprio estúdio trazendo todo tipo de dados e informação que produzida internamente na empresa, desde a quantidade de jogos lançados, número de colaboradores, medindo o grau de sucesso do jogo de acordo com as expectativas que as pessoas tinham, principalmente sobre a parte financeira e de como a empresa deve se enxergar na indústria de jogos. A outra grande parte é a identificação de tendências. Isso tudo é fundamental para que os tomadores de decisão da empresa consigam fazer uma leitura aprofundada do contexto”, pontua.
Um dos participantes foi o estudante Caio Vitor, que vem acompanhando a programação do Start Games Alagoas desde o início. Terminando o ensino médio, ele pensa em cursar uma faculdade de Engenharia de Software e, quem sabe até atuar na área. “Meus pais, que têm uma vivência no Sebrae, já participaram de diversos eventos, me indicaram esse workshop. Participei também do primeiro evento com essa temática e me apaixonei, adorei o evento e a forma com que o Sebrae abordou isso para nós. Abriu muito a minha visão para esse mundo novo e vi que posso entrar nessa área futuramente. Mesmo fazendo Engenharia de Software, poderei atuar nessa área de games”, ressalta.
O Trainee da Unidade de Soluções e Inovação do Sebrae Alagoas, Washington Lima, falou sobre a importância dos temas discutidos no primeiro dia do evento e sobre o ‘Dev Show Off #1’, enquanto momento de integração e networking, compartilhamento de boas práticas para entender a realidade de outros negócios que já estão consolidados no mercado.
“O foco no primeiro dia foi mostrar ferramentas que podem ser utilizadas para mapear informações de mercado, além de softwares que a própria Gameplan utiliza em seus desenvolvimentos para direcionar essa atuação. No segundo momento, contamos com apresentações de projetos locais de participantes que já trabalham com isso ou empresas daqui que queiram se posicionar, além de projetos da Gameplan”, finaliza Washington Lima.
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