Segundo projeções dos 27 deputados atuais, 23 poderão ser reeleitos para a próxima legislatura da Assembleia Legislativa alagoana.

Dando continuidade na última edição impressa sobre os prováveis eleitos no pleito de domingo, a Tribuna do Sertão procurou analistas políticos que avaliaram as listas de candidatos de cada partido ou federação em Alagoas e estimou o número de cadeiras segundo projeções quantos cada um elegerá e quais os nomes são favoritos em cada uma das agremiações desta feita para a Assembleia Legislativa.

Partidos tidos como favoritos no pleito – segundo os especialistas poderão ter um desempenho aquém do planejado em face da ausência ou pouca distribuição de fundo partidário aos candidatos à Assembleia, deixando alguns até de bico seco. Outros prometem surpresas pelo volume de campanha com recursos próprios, o que realmente facilita o acesso à Casa de Tavares Bastos.

Pelo que se avizinha vai ter gente forte e de mandato ficando de fora da próxima composição mostrando uma competição acirrada, principalmente entre os principais partidos como no MDB, União Brasil e o PP.

Isso significa que nesses partidos a soma da chapa deve ajudar a eleger alguns nomes novos e menos conhecidos, que não tinham tanto favoritismo, em partidos como PSD e a Avante. Os partidos não citados são aqueles que acreditamos que não elegerão deputados.

A tendência ainda é de redução no número de partidos na próxima eleição por conta das mudanças da legislação.

Além do analista consultado pela Tribuna do Sertão, o cientista político Marcelo Bastos também discorreu sobre o assunto em seu blog.

“Desde o pleito de 2012, realizo as projeções dos prováveis eleitos para a disputa das eleições proporcionais em Alagoas. Este ano há um contexto peculiar, com o fim das coligações partidárias. Aqui em Alagoas, se tomarmos como base o quociente eleitoral das eleições de 2018, um partido precisará atingir a marca de 56.000 votos para eleger um deputado estadual. Vale ressaltar, que pela nova reforma eleitoral, um partido que não atinja esse quociente poderá eleger um candidato com as sobras de vagas, com base na regra 80% (partido) e 20% (candidato). Dessa forma, para que um partido conquiste uma vaga com as tais sobras, terá que conquistar 45 mil votos e para que o candidato seja eleito, 11 mil votos”, disse Bastos.

Vejam as projeções

O Republicanos que tem como líder o parlamentar de maior número de mandatos Antônio Albuquerque faz dois deputados. Os nomes prováveis são o do próprio  Antônio Albuquerque, Henrique Chicão e André Silva.

A Federação (PT/PV/PC do B) faz um deputado e poderá conquistar uma segunda vaga. Nomes prováveis entre os eleitos são Ronaldo Medeiros, Silvio Camelo e Cícero Filho (com a saída de Dudu Holanda).

O União Brasil deve fazer três deputados e poderá lutar por uma quarta vaga. Nomes prováveis como o do Delegado Leonam, Davi Maia, Lelo Maia, André Monteiro, Francisco Sales e Mesaque estaõ entre os favoritos.

Já o PP de Arthur Lira deve fazer uma bancada com quatro deputados. Os nomes prováveis são: Fernando Pereira, Ângela Garrote, Rose Davino, Francisco Tenório, Delegado Thiago Prado e Tarcizo Freire.

O PSD luta por uma vaga e os nomes prováveis na disputa são Samyr Malta e Teca Nelma.

O PL briga por uma vaga e o nome provável que deverá ser reeleito é o do Cabo Bebeto. O Avante só faz um. Briga pela vaga Marcos Barbosa e Fabiana Pessoa.

O poderoso MDB fará doze deputados e poderá brigar por uma décima terceira vaga. Os nomes prováveis são Ricardo Nezinho, Flávia Cavalcante, Fátima Canuto, Marcelo Victor, Remi Calheiros, Carla Dantas, Gilvan Filho, Galba Novaes, Breno Albuquerque, Dudu Ronalsa, Léo Loureiro, Bruno Toledo, Yvan Beltrão e Inácio Loiola.