Em sua visita a Alagoas, nesta sexta-feira (26), o ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, escolheu o Sebrae Alagoas como seu primeiro compromisso no Estado. Ele foi recebido pela diretoria executiva da instituição e discutiu ações e projetos desenvolvidos nessas áreas em Alagoas.

O diretor superintendente do Sebrae Alagoas, Marcos Vieira, destacou que o ministro tem sido um grande parceiro do Sistema Sebrae, com uma história de apoio ao empreendedorismo. Alvim já atuou na instituição, nas áreas de apoio tecnológico aos pequenos negócios e como superintendente da área de modernização e cooperação técnica. Vieira também ressaltou a atuação do Sebrae no ecossistema de inovação local. “Temos sido um parceiro no desenvolvimento de Alagoas e espero que dessa visita surjam mais parcerias e projetos”, afirmou. 

O diretor técnico do Sebrae Alagoas, Vinícius Lages, traçou um panorama da atuação da entidade no estado, com destaque para as diversas parcerias com órgãos e instituições. “Atuamos em três níveis, participamos de conselhos, realizamos estudos voltados para a transformação do Brasil através da inovação”, ressaltou. 

Ele destacou que o Sebrae trabalha com os ecossistemas locais de inovação no Estado, em conjunto com instituições como a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Segundo ele, atualmente são quatro polos, que coincidem com a densidade econômica do estado. “Essa rede de parceiros também está chegando às prefeituras, por meio do programa Cidade Empreendedora”, afirmou. 

O diretor técnico também citou a parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), que está começando a colocar em prática o projeto Observatório da Indústria, que aumentará a capacidade analítica da dinâmica da economia. Ele acrescentou que o Sebrae também se beneficia dos instrumentos do Ministério da Ciência e Tecnologia e, no dia a dia, vem buscando soluções inovadoras, por meio de eventos e editais.

Capacidade produtiva 

O ministro Paulo Alvim destacou que Alagoas tem história, um conjunto de valores e capacidade produtiva, além das competências desenvolvidas que precisam ser capitalizadas. Ele ressaltou que a pandemia demonstrou nossa fragilidade e foi preciso aprender algumas lições, como a necessidade de cooperação e a relevância da ciência. “Temos agora a chance de começar tudo de novo, com o compromisso de avançar, e temos áreas que são estratégicas como a bioeconomia, com a produção inclusiva e sustentável”, disse o ministro.  

Segundo ele, é necessário desconstruir alguns modelos usados para organizar o processo de produção e estruturação das cadeias produtivas. “Temos de entender qual valor a sociedade quer do setor produtivo. Para isso, temos de integrar diversos atores nesse processo. Esse é o nosso desafio. Não podemos perder tempo, nem cometer os mesmos erros do passado”, concluiu. 

Também estiveram presentes o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Alagoas, José da Silva Nogueira Filho, o reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, e o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes.