Economia
Reserva de liquidez cai 16,03% em março, para R$ 1,073 trilhão, diz Tesouro

O Tesouro Nacional encerrou março com R$ 1,073 trilhão no chamado “colchão da dívida”, a reserva de liquidez feita para honrar compromissos com investidores que compram os títulos brasileiros. O valor observado é 16,03% menor em termos nominais que o R$ 1,278 trilhão que estavam na reserva em fevereiro. O montante ainda é 4,13% menor que o observado em março de 2021 (R$ 1,119 trilhão).
A divulgação do valor exato do “colchão da dívida” foi adotada no início do ano passado e é uma iniciativa do Tesouro para elevar a transparência sobre esse dado, que serve de termômetro para saber se o País tem recursos para pagar seus investidores ou precisará recorrer rapidamente ao mercado para reforçar o caixa.
No início da pandemia da covid-19, o elevado colchão de liquidez foi essencial para que o Tesouro pudesse se abster de emitir grandes volumes de títulos num momento de forte volatilidade do mercado, o que poderia resultar em custo elevado de financiamento.
O órgão não define metas para o tamanho mínimo da reserva de liquidez.
Autor: Lorenna Rodrigues e Guilherme Pimenta
Copyright © 2022 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1MÚSICA
Edson e Hudson lançam álbum com clássicos sertanejos
-
2SAÚDE DE PALMEIRA
Acompanhantes denunciam falta de estrutura e problemas na UPA de Palmeira dos Índios
-
3AUTOMOBILISMO
Prova sprint caótica da Fórmula 2 atrasa início da classificação da F-1
-
4HISTÓRIA
A saga de Lampião e Maria Bonita, 83 anos após a chacina de Angicos
-
5CONFUSÃO
Ex-proprietária invade casa já vendida e se recusa a sair em Lagoa da Canoa