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Advogada Rosemary Francino registra candidatura ao Quinto Constitucional

13/04/2022

Foto: Edson Oliveira

A advogada Rosemary Francino registrou, nesta terça-feira (12), a sua candidatura ao Quinto Constitucional do Tribunal de Justiça de Alagoas. A inscrição foi realizada na sede da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas (OAB-AL), no bairro de Jacarecica, em Maceió.

Ao lado de amigos, familiares e advogados, Rosemary destacou que é movida a desafios e que está pronta para esse novo. Ela reforçou que a presença feminina no Judiciário ainda é baixa e que é necessário uma mudança.

“O nosso Judiciário precisa de mais representatividade e luta pelo estado democrático de direito. Devemos lutar para que ele seja mais igualitário porque não é só o Judiciário que ganha, mas toda sociedade”, destacou.

Rosemary está na advocacia há 17 anos, com larga experiência em várias áreas de atuação. Ela foi diretora jurídica da Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais (Carhp).

Ela conta que foi procurada por algumas pessoas da área que a incentivaram a concorrer ao cargo. “Quando recebi esse apoio, fiquei honrada por lembrarem de mim. Sei que o caminho não será fácil, mas estou pronta para encará-lo”.

A advogada também reforçou a importância de os advogados ocuparem as cadeiras nos tribunais. “Nós que estamos no dia a dia sabemos como funciona ‘o outro lado’. Sabemos bem das dores da nossa categoria e as necessidades da sociedade. E isso é importante para que o futuro desembargador ou desembargadora tenha um olhar mais sensível e esteja atento às demandas”.

Quem é Rosemary Francino?

Advogada, mãe de três filhos, Rosemary Francino é especialista em direito processual civil. Atuante na área pública e privada, foi diretora-jurídica da Carhp por 13 anos.

O que é o Quinto Constitucional?

O Quinto Constitucional, previsto no artigo 94 da Constituição brasileira de 1988, é um dispositivo jurídico que determina que um quinto das vagas de determinados tribunais brasileiros seja preenchido por advogados e membros do Ministério Público, e não por juízes de carreira.