Alagoas
Policiais alagoanos concluem Curso de Patrulhamento em Ambiente Rural

Dando continuidade às atividades do 2º Simpósio Técnico para Análise de Cenários, foi concluído nesta sexta-feira (18) o Curso de Patrulhamento em Ambiente Rural (CPAR). O simpósio e o curso são realizados pela Secretaria da Segurança Pública em parceria com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), da Polícia Militar de Alagoas.
O curso teve a participação de 30 policiais de Alagoas e foi ministrado por instrutores do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e da Força Nacional. Ao todo, foram ministradas 160 horas de instrução com técnicas de patrulhamento em ambiente rural, técnicas de camuflagem, abordagens, atividade de inteligência em operações especiais, técnicas de ação em campo aberto, dentre outras estratégias.
Ao longo dos últimos anos, as forças de segurança de Alagoas têm buscado capacitações técnicas que visem construir times táticos e operadores gabaritados para atuação em situações de alto risco.
Durante o curso de patrulhamento em ambiente rural, integrantes das forças policiais alagoanas estão sendo capacitados para atuarem em ambientes hostis, urbanos e rurais, que envolvam sérios riscos à vida dos policiais e da população em geral. Os alunos do curso de fecharão o ciclo de capacitação no próximo dia 25 de março, durante a execução do exercício simulado do Plano de Defesa, que irá simular um ataque a banco durante uma tentativa de domínio de cidades em Palmeira dos Índios e Arapiraca.
A série de atividades tem como objetivo preparar as unidades policiais especializadas para pronta resposta a modalidades criminosas como o “Novo Cangaço”.
De acordo com o comandante do BOPE, major Jatobá, os assaltos a banco nesta nova modalidade vêm ocorrendo com cada vez mais frequência no país, principalmente em cidades do interior. Nestas ações criminosas, uma organização criminosa é formada por indivíduos portando armamentos e munições de grosso calibre, fazendo uso de carros de tração, além de explosivos e outros artifícios ardilosos para a ruptura de agências e caixas eletrônicos. As estratégias criminosas envolvem a análise de diversos fatores, como o modo de operação da polícia local, o horário de funcionamento dos bancos e abastecimento de caixas eletrônicos, vias de acesso da cidade, etc.
“Diante deste cenário, houve a necessidade de buscar técnicas e táticas policiais de enfrentamento ao Novo Cangaço. Neste curso, 16 policiais militares do BOPE especialistas em operações especiais e ações táticas especiais participaram. Contamos com a contribuição valiosa de instrutores do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que detêm não apenas o conhecimento teórico, mas também a experiência prática e o comprometimento com a doutrina no combate a estas organizações criminosas”, completou.
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