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My Way
Franklin Sinatra, o anjo de olhos azuis, arrasou corações norte-americanos com sua eterna música My May. Faço justiça à minha adorada esposa que fora exímia Professora de inglês na Rede Pública Estadual, bem como no ensino particular, destaco sua passagem pelo Cesmac – onde fora a primeira monitora do vernáculo da Terra do Tio Sam. Aliás, lente da Antiga FADIMA na direção do saudoso Mestre Elias Passos Tenório.
Teve uma trajetória admirável. A advogada Aurilene Morais da Veiga, levava a letra dessa eterna música a sua sala de aula a fim de facilitar o aprendizado vernacular do seu amado alunado. Lembrei em especial dessa música que você tanto gostava:
“I`ve lived a life that’s full / I travelled each and every highway / And more, much more than this / I did it may way”. No idioma herdado de Camões e Bilac. Eu vivi uma vida completa/ Eu viajei por toda e qualquer estrada/ E mais, muito mais que isso/Eu fiz isso do meu jeito.
Vibrava com seus dotes linguísticos a serviço das letras, bem como na advocacia que exercera no Tribunal Regional de Alagoas e noutros sodalícios de relevo. Em sua partida fora lembrada pela tão querida OAB/AL, por seus amigos e companheiros de profissão.
Esposei-a no dia 5 de fevereiro de 1977, na Igreja Nossa Senhora das Graças, sob as bênçãos do Padre Dario – que nos casou cantando Debaixo dos Coracóis. Testemunhado pelos compadres John-Rosinha Ab’s, que foram levar seu inerte corpo ao jazigo do Parque das Flores no dia 01 de fevereiro de 2021.
A propósito, visitei seu túmulo no dia 01 de fevereiro de 2022.Notei que as flores que circundavam ao redor de sua última casa, morreram todas com saudades de Aury. Além das filhas Vanessa Pollyanna, professora da Seune-Fama, advogada-adminstradora Vanissa Veiga, e, por extensão: os netos Hugo Daniel –Kennedy Veiga, que choraram a partida prematura da vovó inesquecível.
O Poeta da Saudade legou à posteridade: “Se você plantar saudade/ ferva bem a semente/ Plante em lugar bem seco onde o Sol seja bem quente/ Porque se plantar no molhado / Ela cresce e mata a gente.
Um ano se passou ligeiro/ Deixou o velho companheiro por derradeiro/ Na igreja dos Capuchinhos o luzeiro/ Também fiz meu caminho do meu jeito/ Não sou perfeito/ Deus sabe que não tenho jeito/ Aprendi que o caminho se faz ao caminhar/ Eu, a recordar o amor que você me proporcionou / A saudade ficou nas entranhas da solidão/ Deus nos separou, momentaneamente, mas, me deu a consolação/ Fique em Paz Aurilene, na sua divina mansão…
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