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As pessoas em nossas vidas
Faltam poucos dias para celebrarmos o final de mais um ciclo existencial, período no qual nos foi oferecida a oportunidade de relacionamento com inúmeros seres humanos, muitos deles que, até com um simples sorriso, influenciaram nosso agir.
Recentemente deparei-me com um texto cujo teor versava sobre o comportamento das pessoas e imediatamente me vi a pensar como poderia mensurar os semelhantes, chegando a conclusão de variar o tamanho de cada um, de acordo com o envolvimento existente.
Alguns merecem ser considerados enormes, quando de forma altruísta, falam dos acontecimentos diários, enfatizando o carinho e respeito como elementos norteadores, sempre a nos olhar com sorriso sincero.
Outros poderão ser taxados de pequenos, ao egoisticamente focarem exclusivamente seus interesses, comportando-se de maneira pouco gentil e demonstrando vocação para o fracasso, justamente quando deveriam externar o que de mais importante há de existir entre dois viventes: a amizade.
Imbuído dessa análise, avaliei a mim mesmo e concluí estar inserido no rol dos que sentem-se felizes e realizados devido aos bons momentos vivenciados, principalmente no seio familiar.
Nessa linha de raciocínio verifiquei ser o amor de família a coisa mais inexplicável do mundo, pois nesse período por mais que me esforçasse em nenhum momento consegui dizer para minha esposa, filhas, netos e genros, o quanto os amo, nem lembro de haver escutado deles tal afirmativa, mas a minha realização repousa no fato de que juntos vivemos em paz e harmoniosamente, sendo essa a verdadeira riqueza por mim possuída.
As inúmeras pessoas boas com as quais coexisti nos últimos doze meses levaram-me a acreditar que a amizade verdadeira, não se arranja de uma hora para outra como algo qualquer, para ser edificada tal uma obra de construção civil, requer planejamento e boa execução. Ela não vem como o vento e logo desaparece, mas sim vagarosamente fazendo efeito a cada dia, até percebermos não podermos conviver sem esse sentimento.
Através das experiências vividas, aprendi nos assemelharmos às pétalas que acompanhadas a inúmeras outras se transformam em lindas rosas, tão poderosas quanto majestosas, mas nós os humanos, nunca seremos perfeitos como tais belezas.
Quantas vezes recentemente discordei de mim mesmo, havendo cometido erros muitas vezes tolos? Apesar de tudo, aguardo a chegada do Papai Noel consciente de que em nenhum momento tive medo de tomar decisões, a grande maioria acertadas.
E o ano se foi!!! Só espero nunca perder o otimismo, mesmo sabendo que o futuro que nos espera apresentará dilúvios e furacões. … Que eu não descarte a vontade de viver, pois apesar de entender ser bela, a vida em alguns momentos apresenta-se dolorosa…
Portanto é com muita alegria que me dirijo a todos os meus leitores (e de Jesualdo), deixando um forte abraço e muita energia positiva com um Natal maravilhoso e repleto de felicidades.
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