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50 discursos

09/10/2021
50 discursos

Marco Antônio Villa renomado historiador, ostenta doutorado pela Universidade de São Paulo, escreveu mais de trinta livros, tornando-se um dos maiores conhecedores da História Política do Brasil.

Apraza-me comentar sua novel obra intitulada A História em Discursos – 50 discursos que mudaram o Brasil e o mundo. São 317 páginas narrando a vida pública de homens da estirpe de Péricles, Sócrates, Marco Antônio, Marco Túlio Cícero, Santo Agostinho, Padre Antônio Vieira, Thomaz Jefferson, Frei Caneca, Victor Hugo, Abraham Lincoln, Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Getúlio Vargas, Afonso Arinos, Ulysses Guimarães, Martin Luther King e outros notáveis.

A Editora Planeta do Brasil, por sua vez, destaca o documentário histórico que merece ser reproduzido: Segundo os gregos, a função da oratória é ensinar e deleitar. Esta seleção, elaborada pelo historiador Marco Antônio Villa, oferece justamente isso – uma viagem pelas palavras e pensamentos que mudaram o Brasil e o mundo.

De Péricles na Atenas antes de Cristo a Santo Agostinho; de Simón Bolivar a Thomaz Mann, sem deixar de lado os vilões e heróis da modernidade como Hitler, Mussolini, Franco, De Gaulle, Churchilll, Roosevelt, Gorbachev e Lênin.

O Brasil atravessa uma crise política sem precedentes. Os Poderes constituídos se digladiam-se pelo poder. E, consequentemente, poderá levar a nação verde–amarela ao caos. E, dessa forma, urge trazer à tona o que escrevera o jurista Rui Barbosa:

“O Brasil não aceita a cova que lhe estão cavando os cavadores do Tesouro, a cova onde o acabariam de roer até os ossos os tatus-canastra da politicalha. Nada, nada disso é o Brasil.”

Por outro lado, Ulysses Guimarães: “Hoje, 5 de outubro de 1988, no que tange à Constituição, a nação mudou. A Constituição mudou na sua elaboração, mudou na definição dos poderes, mudou na sua elaboração. Mudou na definição dos poderes, mudou restaurando a Federação, mudou quando quer mudar o homem em cidadão, e só é cidadão quem ganha justo e suficiente salário, lê e escreve, mora, tem hospital e remédio, lazer quando descansa”.

50 discursos servem na contemporaneidade, e, por isso, marcam que a tempestade política poderá passar. Desde que o país seja respeitado, idolatrado, e sirvam de exemplo aos partidos políticos. Sonho com a paz duradoura, a prosperidade para todos e, principalmente, paridade de renda para os irmãos como chamavam Dom Helder Câmara.