Técnicos do Instituto auxiliaram ela a analisar o solo e a orientaram como melhorar a produção agrícola

“A Emater mudou muito a minha vida. Antigamente, entregava meus produtos à uma associação, que comprava bem barato e vendia por um valor maior. Hoje, vendo meu produto, recebo no meu cartão. É muito melhor”.

Essas foram as palavras utilizadas pela agricultora Eliane Ribeiro Lima, do povoado Porto Velho, em Murici, para descrever a mudança que o Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável (Emater) trouxe na vida dela, aumentando, em dois anos, o faturamento mensal dela em 50%.

Isso porque, com a chegada dos técnicos da Emater, a produtora realizou a análise do solo e recebeu orientações de como melhorar a produção por meio de adubos. Graças a isso, ela obteve um aumento, inicialmente, de 30%. Depois, o extensionista a ajudou a elaborar um projeto, para que fosse submetido aos programas de Aquisição de Alimentos (PAA) e Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Três anos atrás, Eliane foi selecionada para o PAA no município. “Com as vendas pelo programa, comprei a moto da minha filha e fiz mais uma adubação no meu plantio de Banana Prata. Às vezes, nós [agricultores] estamos no campo achando que o que fazemos é certo, mas poderíamos estar fazendo melhor, e foi isso que o técnico me mostrou”, relatou.

Em 2019 e 2020, ela foi selecionada pela chamada pública do PNAE, arrecadando cerca de R$ 20 mil. Hoje, a base da renda familiar dela é a agricultura, que passou de um faturamento mensal de R$ 2 mil em 2018, para R$ 3 mil no ano passado.

“É gratificante saber que, com sua orientação, você pode mudar de alguma forma a vida de uma pessoa. Quando eu fazia graduação, sempre quis trabalhar diretamente com a pessoa no campo, e são produtores como a Eliane que fazem com que a gente não desista em meio a dificuldade”, afirmou o técnico extensionista da Emater, Cicero Geraldo Gualter.