Alagoas
Vozes do Velho Chico
Eis que veio 2020 e com ele a pandemia, o distanciamento, as notícias ruins, o medo…
É, ainda não acabou, mas chegou a VACINA e com ela, a esperança, a diminuição dos números de casos e a esperança renovada no “sim, vai passar”!!
Aprendemos com a pandemia que é necessário cuidados, muitos cuidados. Aprendemos que a arte, que a cultura salva, traz alento para a alma. Precisamos de positividades e de alegria. Por isso, em 2021, vamos ter sim, o VOZES DO VELHO CHICO – ONLINE.
Acontecerá no dia 25 de setembro, sábado, na Pousada Trilha do Velho Chico, ao ar livre com 95% de nossos artistas e equipes vacinados com as duas doses completas e todos, cumprindo rigorosamente os protocolos de prevenção – máscara, distanciamento e higienização.
Uma equipe com cerca de 30 pessoas participa da produção e casting que levará teatro, poesia, contação de histórias, música e muito carinho em um espetáculo itinerante, com cenários reais, gravado ao vivo e transmitido através do Instagram @trilhadovelhochico – Será uma nova experiencia, com a possibilidade de fazer ecoar mais longe essas vozes.
SOBRE O VOZES DO VELHO CHICO
O VOZES DO VELHO CHICO foi criado em 2014 como uma forma de homenagear o Rio São Francisco com ações culturais, sociais e ambientais. Uma celebração em torno das expressões artísticas dos estados banhados pelo rio, oferecendo uma opção diferenciada de entretenimento para a população da região e turistas.
O principal cenário do VOZES é a Pousada Trilha do Velho Chico às margens do Rio São Francisco e cercada de natureza por todos os lados, onde tudo é especialmente montado para celebrar a riqueza artística que o rio banha.
E a cidade não poderia ser outra: Piranhas, na região da caatinga alagoana, entre morros e baixadas, ornada por seu casario colonial do século XIX, tombada como Patrimônio Histórico e Paisagístico Nacional desde 2003.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
O Vozes tem muito amor envolvido o que faz uma rede do bem se conectar para doar roupas, calçados, lençóis, cobertores e brinquedos, entregues com muita alegria para a comunidade da “Fazendinha”.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Todo ano é plantado na beira do rio dezenas de mudas de espécies nativas da caatinga. As mudas são gentilmente doadas pela Sementeira da CHESF.
RESPONSABILIDADE CULTURAL
As vozes trazem sempre muita música, teatro, literatura, cultura popular, referências gastronômicas, produtos criativos…
A nossa responsabilidade é com a qualidade do conteúdo cultural oferecido a população.
VOZES 2021 – PROGRAMAÇÃO
VAI SER BOM DEMAIS!!!
Iniciaremos pontualmente às 16h30 – Transmissão pelo Instagram @trilhadovelhochico
APRESENTAÇÕES
Grupo Teatro de Retalhos
Contação de Histórias: Carla Ferraz
Poesia: Otávio Cabral
Música: Banda de Pífano da Casa, Josildo Sá, Edir Ribeiro e Wilson Miranda.
EQUIPES
Som: Bira Som
Filmagens e Transmissão: 082 Produtora
Produção: Instituto Boibumbarte de Cultura
Realização: Pousada Trilha do Velho Chico
VOZES 2021 – ARTISTAS
- Teatro de Retalhos
O TEATRO DE RETALHOS é um coletivo nascido e sediado na cidade de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. Desde 2008 se dedica à pesquisa, montagem e circulação de espetáculos e à produção cultural.
Nos últimos anos, o grupo tem mergulhado na pesquisa da comicidade e das máscaras cômicas, com ênfase na máscara do palhaço e na linguagem circense. Contudo, não segue uma linha rígida de atuação, interessando sobretudo a experimentação da linguagem e a potência da comunicação direta com o público. Experimenta também o audiovisual e o cineclubismo.
Desde 2015 integra a Estação da Cultura, coletivo que ocupa desde 2001 a antiga estação ferroviária de Arcoverde e lá realiza atividades de produção cultural e desenvolvimento artístico e social. Circulou por todo o estado de Pernambuco e esteve na programação de mostras e festivais no Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Maranhão, Paraíba e Ceará.
O Teatro de Retalhos apresentará o projeto “Riso Interior” e no elenco para o VOZES: Éder Lopes – Cazulino, Ênio Felipe – Shidoro e Tocha Ribeiro – Lombada
- Banda de pífano da CASA
A cidade de Piranhas no sertão de Alagoas, sempre respirou arte e uma das manifestações que não podia faltar era uma boa e tradicional banda de pífano que em vários momentos dos festejos locais animou incessantemente. De alguns anos pra cá, os integrantes que compunham a tradicional banda de pife foram perdendo o vigor. Então, no ano de 2019, foi criado outro grupo para dar continuidade a essa tradição e valorizar o empenho de um dos artistas piranhenses que lutou e morreu bravamente defendendo essa perpetuação, Maestro Egildo Vieira.
Banda de pífano ensaiada, saiu as ruas fazendo seu primeiro ensaio aberto.
A repercussão foi tão boa que foi convidada a tocar nos festejos católicos do Senhor do Bonfim; logo mais, tocou na tradicional missa de natal; foi chamada para recepcionar turistas em primeira incursão à cidade. Neste ano de 2020, tocou nos eventos do município, na principal festa religiosa, o novenário de Nossa Senhora da Saúde; abrilhantou uma exposição que dedicava toda valorização a um artista também piranhense e sua arte entalhada na madeira; e ainda animou o carnaval de um grupo de turistas. Daí por diante, tem-se longa jornada a trilhar como um grupo que faz da arte sua identidade e fomento para as próximas gerações.
- Carla Ferraz
CARLA FERRAZ é formada em direito, consteladora familiar, aromaterapeuta e contadora de histórias. Há 16 anos, quando a maternidade bateu em sua porta, iniciou-se nesta arte de levar encantamento aos seus filhos através da oralidade. Depois de alguns anos, os muros de sua casa foram substituídos pela imensidão do coletivo, quando passou a contar histórias para seu público. Iniciou na comunidade na qual morava, no Poço da Panela, em Recife, na Biblioteca Comunitária. Encantou-se pelos contos Africanos e desenvolveu um projeto chamado “Contos e Encantos Africanos”, uma contação de história seriada, com foco no público escolar. Carla entende os contos e as histórias como uma ferramenta de cura, muito potente para alimentar e acalmar a nossa alma.
- Otávio Cabral
Nasceu na cidade de Pilar – AL em 19 de março de 1948. É ator, desde 1964, com mais de cinquenta textos teatrais interpretados, além de inúmeros recitais realizados. É também autor dos livros de poesia:
- Concerto em dor maior para choro e orquestra (Poesia – 2000);
- Artesanias da palavra (poesia, em parceria com Arriete Vilela, Sidney
- Wanderley, Gonzaga Leão e José Geraldo Marques – 2001);
- Memorial das Andanças (Poesia – 2013);
- Confissões apressadas antes que o dia se apague (Poesia – 2018);
- Apontamentos na curva do rio & O que os outros dizem (Poesia – 2019);
- Confidências íntimas ditas em público (Poesia– 2019);
- Concerto em dor maior para choro e orquestra (Poesia, 2ª Edição – 2021);
Declama poemas para o programa Minuto de Poesia, projeto do Prof. Dr. Ricardo Cabus, na Radio Educativa, desde 2012.
- Wilson Miranda
WILSON MIRANDA desenvolve seu trabalho como instrumentista e compositor em Alagoas. Nascido em Maceió e apreciador dos ritmos nordestinos, o músico começou como profissional na década de 80. Autodidata, deu seus primeiros passos como profissional tocando na noite.
Sua versatilidade como instrumentista lhe permite trabalhar com mais diversos estilos musicais, sendo um dos percussionistas mais solicitados do Estado.
Como compositor, se utiliza muito bem dos ritmos nordestinos usando células do Bumba meu Boi, Maracatu, Baião, Coco de Roda, Guerreiro, Pastoril e Xaxado.
Wilson Miranda conta ainda com várias músicas publicadas em CDs coletâneos, entre eles: Festivais do SESC Alagoas, Festival de Música Cidade Canção – Sesc Maringá, Alagoas de Corpo e Alma, os CDs Volumes 1, 2 e 3 do Projeto Palco Aberto, além dos DVDs Palco Aberto – 5 e 15 Anos.
- Edi Ribeiro
Músico alagoano, de formação autodidata, nos anos 90 começou a atuar na noite em bares da capital e em bandas como: Banda Raízes e a Big Banda Orquestra do maestro Ivanildo Rafael.
Nos anos 2000, fundou o Grupo de música regional Cumbuca participando de projetos e mostras musicais dentro e fora do Estado (Palco Aberto, Festivais do Sesc, Circulação de música do Sesc, Misa Acústico, Feira da Música).
Em 2006, lançou o álbum independente da banda intitulado “Cumbuca – Ziguezaguear”. Nesse mesmo ano foi contemplado para participar da Feira da Música em Fortaleza.
Seguindo em carreira solo, foi premiado em dois festivais de música: 2009 e 2010 festival de música promovido pela Universidade Federal de Alagoas (FEMUFAL), 2012 Festival da Palavra, promovido pelo governo do estado de alagoas. Em 2015 e 2017, participou como músico convidado do Segundo e Terceiro Encontro de Bateristas de Maceió.
Em 2016, participou da 7° edição do Projeto Palco Aberto e do 2° Festival Pôr do Sol Cultural, idealizado pela Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas.
Em 2017, idealizou junto com o cantor e jornalista Sebage o Movimento Antropofágico Miscigenado, semanalmente realizado no saguão do Teatro Deodoro, trazendo a ideia provocativa de “deglutir” e “digerir” melhor a tão diversa arte alagoana – literalmente “Se Tocando” e cantando uns aos outros para uma melhor compreensão da nossa música, da nossa arte.
Também se apresentou no Projeto Misa Acústico com o show “Eu no Baião de Dois” e no Sétimo Aniversário da Cuscuzeria Café com o show “Forrojazz, Xote e Baião”. Participou da 4° edição do Vozes do Velho Chico – Piranhas/AL, evento que homenageia o Rio São Francisco através de expressões artísticas dos cinco estados banhados pelo rio. Em setembro de 2017 lançou seu primeiro álbum virtual solo intitulado “Eu no Baião de Dois”. Nesse mesmo ano participou do Festival II Em Cantos de Alagoas com a canção “Miscigenado”.
Em 2018, participou do Projeto MPB Petrobras fazendo a abertura do show de Geraldo Azevedo
- Josildo Sá
Artista nascido em Floresta e criado em Tacaratu, ambas no alto Sertão pernambucano. JOSILDO SÁ é surpreendente. Não só por ter resgatado ainda na década de 1990 o Samba de Latada. É referência na atual cena do forró e vai além quando dialoga com diversas nuances musicais. Josildo é original, cru e ao mesmo tempo moderno. Está no topo da contemporaneidade da música de Pernambuco. O Sertão, lugar de grande estima em sua vida, é essência para sua musicalidade. Cantor e compositor com presença de palco instigante, Josildo sempre esteve com ouvido atento à música do mundo. Disponibilidade que agrega parcerias inusitadas e certeiras à sua carreira, como a que ocorreu com o maestro e clarinetista Paulo Moura.
Com o disco Samba de Latada (2008), de Josildo Sá e Paulo Moura, o pernambucano fez shows em importantes festivais, como o Tim e foi indicado como ‘Melhor cantor regional’ na 6ª edição do Prêmio da Música Brasileira, em 2008. Em 2011, Josildo Sá assina ao lado de Paulo Moura (de forma saudosa e de homenagem ao grande parceiro) o DVD Samba de Latada.
Mais lidas
-
1PALMEIRA DOS ÍNDIOS
R$43 milhões na Prefeitura e R$ 765 mil na Câmara em janeiro: Cadê a Transparência?
-
2AÇÃO INTEGRADA
Mais de 20 pessoas são presas em operação contra organização criminosa
-
3PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Prefeita Luísa Duarte nomeia Jesimiel Pinheiro como secretário adjunto de infraestrutura
-
4USINA DE VOTOS
Em Palmeira dos Índios, mais da metade da população depende do Bolsa Família e há temor de uso eleitoreiro para 2026, com ex-imperador na disputa
-
5
Operação integrada prende organização criminosa em Palmeira dos Índios