Alagoas
Hospitais do Estado zeram atendimentos Covid-19 e começam a atender pacientes com outras doenças
Após mais de um ano recebendo pacientes, exclusivamente, para o tratamento da Covid-19, o Hospital Geral do Estado (HGE), Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), ambos em Maceió, o Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo, e o Hospital Regional da Mata (HRM), em União dos Palmares, viraram a chave e começaram a receber alagoanos com outras doenças. Apenas o Hospital da Mulher (HM), em Maceió, e o Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia, continuam com atendimento voltado apenas para usuários com sintomas do novo coronavírus.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, a mudança dos perfis dos hospitais se deve ao avanço da vacinação em Alagoas. “Os nossos hospitais zeraram o atendimento de pacientes com o novo coronavírus e já estão recebendo pacientes não Covid-19. Hoje o Hospital Regional do Norte [HRN], em Porto Calvo, recebeu um paciente regulado diretamente de uma UPA de Maceió. O homem de 55 anos chegou entubado, após uma intoxicação por chumbinho e foi levado para a unidade pelo Serviço Aeromédico do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência]”, diz Ayres.
Na sexta-feira (3), o secretário de Estado da Saúde compartilhou um vídeo, em suas redes sociais, onde mostrou a UTI Covid-19 do HGE vazia. Com isso, os 10 leitos que eram destinados para pacientes acometidos com a doença pandêmica, foram somados aos 28 que já eram de atendimento geral do público adulto e infantil na unidade.
“Eu enquanto gestor estadual, tenho acompanhado a dificuldade da população em acessar os serviços de saúde. Nós estamos investindo em UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] para que a população não se desloque para o HGE. Nós já temos quatro UPAS e estamos construindo mais três, que serão entregues até o final do ano. Nossa ideia é facilitar o acesso para não colapsar o HGE. Ainda temos muitas coisas para fazer na saúde, mas, não tenho dúvidas nenhuma que estamos no caminho certo e que a população já começa a sentir essa diferença”, salienta Alexandre Ayres.
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