Alagoas
Processo de criação do museu do TJAL é debatido em evento do TJRR
“Quando contamos a história do Poder Judiciário, contamos a história de um povo, cidade, estado, país”, destacou a diretora do Centro de Cultura e Memória do Judiciário de Alagoas, Irina Costa, durante palestra online, em evento promovido pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR). O tema “Valor histórico e cultural dos Centros de Memória do Poder Judiciário brasileiro” foi debatido pela servidora e pela professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Adriana Guimarães, arquiteta responsável pelo projeto museográfico.
De acordo com Irina Costa, o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) já possuía um acervo histórico, e a outra parte foi conseguida por meio do trabalho do juiz e historiador Claudemiro Avelino de Souza. Segundo a diretora, foi preciso criar o espaço ideal para tornar a história do Judiciário de Alagoas pública e acessível para todos.
“Nós temos o espaço físico com bastante tecnologia, interativo, voltado para adultos e crianças, propiciando esse diálogo. Temos muito da história oral, em depoimentos, vídeos, e isso contribui para o que o TJAL tem feito. Além disso, temos um espaço digital para que as pessoas tenham acesso ao acervo virtual”, revelou a servidora.
Clique aqui e conheça o site do museu.
A diretora Irina Costa falou ainda sobre o momento histórico da pandemia e de como ele deverá ser preservado e contado para as próximas gerações. A servidora também destacou a importância dos setores envolvidos no projeto, como a Diretoria de Comunicação (Dicom) e a Diretoria Adjunta de Tecnologia da Informação (Diati) do TJAL para que o Centro pudesse funcionar.
A arquiteta Adriana Guimarães contou que o projeto, desde o início, tinha intenção clara de expor os mais de 300 anos de história da Justiça alagoana de uma forma que atraísse a todos, criando uma relação intimista. “Nós pensamos em como construir uma narrativa que alcançasse um público amplo. Dentro desse público buscamos um recorte que pudesse orientar os nossos trabalhos e pensamos que essa história fosse contada para o público infantojuvenil e também facilitada para os pesquisadores. A exposição museográfica foi elaborada visando criar uma relação mais íntima com esse público”, disse.
Abertura para o público
Inaugurado em janeiro de 2021, o Centro de Cultura e Memória do Judiciário de Alagoas somente será aberto ao público a partir do próximo dia 12, devido à situação da pandemia da Covid-19 no estado. A solenidade será realizada às 10h30. O museu ficará aberto das 8h às 13h, de segunda a sexta-feira, e atenderá todas as normas sanitárias necessárias para o funcionamento.
O local conta com documentos e fotografias históricos, que indicam desdobramentos jurídicos de casos emblemáticos na história de Alagoas. Fatos marcantes da recente história alagoana e brasileira também fazem parte do museu, cujo acervo também proporciona aos visitantes imersão por fatos marcantes da história política brasileira. Há também espaço dedicado aos grandes juristas de Alagoas.
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