Evento ampliou a integração entre a Perícia Oficial, o BOPE e o Exército Brasileiro, instituições que atuam em diferentes áreas de atuação no manuseio de explosivos.

A Perícia Oficial do Estado de Alagoas participou de uma instrução de explosivos para alunos do Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva do Exército Brasileiro. O convite para participar do evento, realizado na sede do 59° Batalhão de Infantaria Motorizado (59º BI Mtz), foi feito pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar de Alagoas (Bope).

O Instituto de Criminalística de Alagoas (IC) foi representado por Gerard Deokaran, primeiro perito criminal especialista em explosivos do Estado. Ele, juntamente com o 3° Sargento Cléber Silva, e Cabo Lucas Fontes do Esquadrão de Bombas do Bope ministraram a instrução que abrangeu conhecimentos básicos sobre explosivos e explosões, e perícias de pós explosões e de artefatos explosivos.

Gerard Deokaran explicou que a instrução foi uma oportunidade de buscar uma maior integração entre a Perícia Oficial, o Esquadrão de Bombas do Bope e o Exército Brasileiro. As três instituições trabalham em diferentes áreas de atuação no que diz respeito a explosivos.

O Exército Brasileiro é o órgão fiscalizador e regulamentador de explosivos em todo o Brasil. O Esquadrão de Bombas do Bope é especializado no atendimento de ocorrências envolvendo substâncias e/ou artefatos explosivos, e o Instituto de Criminalística atua na realização de perícias em locais de explosão.

“O treinamento serviu para que os alunos adquirissem conhecimentos básicos sobre explosivos e explosões e como ocorrem as investigações de caráter técnico científico realizadas por órgãos de perícia. Os alunos também puderam compreender a parte relativa às perícias de explosões e de explosivos que hoje no Estado são realizadas em conjunto com o Esquadrão de Bombas do Bope”, explicou Gerard Deokaran.

O perito criminal ainda esclareceu que a instrução serviu para mostrar a forma correta de atuação de todos os profissionais envolvidos em ações dessa natureza, uma vez que essas atividades são de extremo risco e o trabalho integrado proporciona a produção de provas mais robustas nas investigações policiais; Além disso, a oportunidade de aproximação com o Exército Brasileiro permite que o trabalho policial e pericial realizado com explosivos seja aperfeiçoado em Alagoas.