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Os Economistas (II)

29/05/2021
Os Economistas (II)

                     A História do Pensamento Econômico, narra as biografias de ilustres Economistas dos séculos XVII, XVIII, XXIX e XX, mostrando os efeitos de suas teorias em prol da Humanidade. Por essas razões, vê-se a competividade entre as Escolas Econômicas: mercantilista, fisiocrata, clássica, capitalismo de Marx, marginalismo, neoclassicismo, pensamento econômico contemporâneo, historicismo, keynesianismo.

                    Segundo Robert Heilbroner: “Marx era amargo, reservado, sombrio e desiludido; como sabemos, era o arquiteto da derrocada capitalista. Keynes, amava a vida e passou por ela alegremente, com facilidade e muito bem-sucedido, para torna-se o arquiteto do capitalismo viável”. Descrente do Laissez-faire (liberdade de fazer produzir ou simplesmente deixe fazer), procurou encontrar uma forma que possibilitasse a recuperação dos países abalados pela grande depressão – crise que atingiu os setores econômicos daquela época – 1929.

                    Assim, em fevereiro de 1936, lançou sua notável obra “A Teoria Geral do Emprego, do juro e da moeda”, cujo teor contestou às teses marginalistas onde supunham uma economia de mercado em que todos desejassem trabalhar por uma remuneração correspondente à sua produtividade. Para os marginalistas, nessa economia jamais existiria a depressão e o desemprego. Keynes, criticou essas crenças, mostrando que o nível de emprego numa economia capitalista depende da demanda efetiva, isto é, da produção de renda que é gasta em consumo e investimento.

                    No seu Tratado matemático, as crises econômicas foram relacionadas com as variações no investimento e no consumo, por essas razões o lorde inglês defendeu que o Estado deveria participar da atividade econômica, como uma política feita por meio da intervenção estatal, onde o governo deve complementar e não substituir a iniciativa privada. E, por conseguinte, sua teoria procurou demonstrar que os investimentos públicos/privados, determinavam a elevação dos níveis de renda e emprego.

                    Na sua análise econômica defendeu o estímulo consciente da produção de uso de capital e o equilíbrio econômico. Inclusive, criticou a lei de mercados de Say, ou seja, nessa economia não haveria superprodução.

                    Dizem os biógrafos, que Marx viveu num bairro pobre de Londres, passando necessidades com mulher e filhos. Enquanto Keynes, desfrutou das benesses capitalistas, como investidor de quadros valiosos, bem como lecionando nas universidades inglesas famosas.

         Com a globalização econômica, deu-se o contrário, a livre iniciativa passou a liderar os setores rentáveis como: aeroportos, segurança públicas, pedágios, dentre outros. Assim, dá-se a diminuição do tamanho do Estado, tornando-o mais eficiente nos setores em que atua.