Alagoas
Rede Acolhe já encaminhou mais de 1.330 pessoas, em 2021, mesmo com pandemia
Considerando o crescimento nos índices de contágio e de ocupação hospitalar observada em Alagoas, a Rede Acolhe, programa de tratamento de dependentes químicos da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), adotou medidas de proteção contra a Covid-19 e se adaptou ao protocolo de atendimento especial para continuar oferecendo o atendimento com segurança, tanto para os acolhidos quanto para os funcionários e colaboradores.
Segundo a coordenadora do Centro de Acolhimento de Dependentes Químicos de Maceió, Jullyana Lima, o novo protocolo segue as diretrizes do Ministério da Saúde e inclui o distanciamento nos ambientes de trabalho, uso obrigatório de máscara, disponibilização de álcool gel e líquido, sanitização e higienização constante do ambiente, dentre outras medidas. Até abril deste ano, 1.336 pessoas já foram encaminhadas para comunidades acolhedoras seguindo as novas diretrizes.
“Em 2020, interrompemos o atendimento presencial durante alguns meses em virtude da pandemia, mas retornamos em outubro do mesmo ano com todos os cuidados para continuar prestando esse serviço com segurança. Todos os profissionais envolvidos no atendimento seguem com rigor as medidas preventivas, que também são passadas aos acolhidos”, disse.
Coordenada pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), a Rede Acolhe conta com 35 comunidades terapêuticas acolhedoras credenciadas, que oferecem 750 vagas, na capital e no interior do estado. Deste total, cinco unidades são direcionadas a adolescentes, de 12 a 17 anos, sendo três para meninos e duas para meninas.
Esta semana, um caso teve destaque entre a equipe, que foi o acolhimento de uma jovem do Vergel do Lago que solicitou voluntariamente o internamento em uma das comunidades acolhedoras. Com um bebê de apenas sete meses nos braços, ela contou que possivelmente estaria grávida de outro filho e pediu socorro para abandonar o vício em drogas.
“Ela foi conduzida ao Centro de Acolhimento por uma guarnição da Base Comunitária e, após a triagem com a assistente social, psicóloga e enfermeira, foi encaminhada para uma das comunidades terapêuticas acolhedoras juntamente com o bebê para que não haja separação nesse momento tão importante. Lá, ambos receberão o amparo necessário com psicóloga e assistente social, que irão verificar quais são as necessidades dela nesse momento”, explicou Jullyana.
Para quem busca tratamento em uma das comunidades acolhedoras credenciadas ao Governo de Alagoas o atendimento pode ser feito em um dos três Centros de Acolhimento, em Maceió, Arapiraca ou Santana do Ipanema, ou agendando uma visita dos Anjos da Paz pelo número 0800 280 9390.
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