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Cícero partiu, tão cedo…
Parodiando Leonardo da Vinci: Que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua partida, ele permaneça”. Pronto para servir de exemplo e, portanto, ultrapassar os umbrais do seu tempo durante sua estada no vizinho Estado de Sergipe.
Pois bem alagoanos, Cicero Veiga da Rocha nasceu na velha Viçosa em 1943. Migrou à terra de Fausto Cardoso, onde foi recebido de braços abertos feito Cristo Redentor na Cidade Maravilhosa. Lá, trabalhou nos governos Augusto Franco/Albano Franco, a contento.
Dentre tantos cargos exercidos, destaco o cobiçado cargo de secretário da Fazenda/Planejamento na unidade federativa do Amapá, o convite do ex-governador Guilton Garcia. Convidou-me a fazer parte de sua equipe. Declinei o convite em face de cuidar meus pais João Cicero Laurentino da Rocha e Maria Veiga – que se encontram noutra dimensão. Agora, dá-se o encontro com nossos ancestrais. O filho querido voltou à Casa do Pai no dia fatídico: 27 de março do fluente ano, aos 77 anos bem vividos.
Deixou, portanto, três filhos maravilhosos a saber: Dr. Jean Paul, professor titular da USP, Karl Rocha, psicólogo, escudeiro do ilustre genitor em todas as horas e a caçula Karoline Cabral, que também integra o grupo de advogados da família. E, por extensão, seus netos queridos e admirados pelo vovô, que partiu tão cedo! Poderia ter vivido muito mais, infelizmente a covid-19 o levou da Família dos Veiga de Paulo Jacinto.
Trouxe-me à capital para imitá-lo, graduei-me em Ciências Econômicas para servir ao Estado de Alagoas. E, ao mesmo tempo, lecionar Economia no Cesmac. Sempre me inspirou, sendo uma referência quer na profissão de homem público probo, quer como pessoa de caráter firme, que liderou a família.
Toda a família Veiga está de luto. Minhas filhas Vanessa Pollyanna, professora Seune/Fama, advogada Vanissa Veiga, os netos Hugo Daniel e Kennedy Veiga, choram a partida do tio querido. Escrevo esta crônica com os olhos lacrimejando. Chorando feito menino-homem. Mas, como os designíos de Deus são insondáveis, fico confortado em saber que sua bondosa alma está no colo de Maria Santíssima, Mãe do Criador dos homens, da natureza e do destino de seus semelhantes.
Benjamim Franklin legou à posteridade: “O homem fraco teme a morte, o desgraçado a chama; o valente a procura. Só o sensato a espera. Cícero, meu dileto irmão-amigo, partiu sem se despedir de mim e de seus familiares. O adeus foi silencioso como a prece de Santa Monica: Eu estou com Deus. Eu estou em Paz.
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