Economia
Renúncia de Abe não significa mais estímulos do Banco do Japão, diz ING Economics
Ainda que haja muita especulação sobre que caminho a política monetária do Banco do Japão (BoJ, pela sigla em inglês) seguirá, o ING Economics recomenda que é melhor não supor que a renúncia do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, levará o banco central do país a adotar novas medidas de estímulos.
“Para o banco central com a história mais longa de políticas não ortodoxas, fazer mais do mesmo parece um exercício particularmente inútil, mesmo que outros bancos centrais (como o Federal Reserve e o Banco Central Europeu) pareçam determinados a agir assim, com ajustes nas metas de inflação sob o disfarce de revisões estratégicas”, avaliou Robert Carnell, chefe de pesquisa para Ásia e Pacífico do banco holandês, referindo-se ao BoJ.
Carnell lembrou que o BoJ já elevou sua meta de inflação uma vez no passado (em 2013, de 1% para 2%) e que o resultado foi que o BC japonês simplesmente ficou cada vez mais distante de seu objetivo com o passar do tempo.
Autor: Sergio Caldas
Copyright © 2020 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1POLÊMICA
Advogado denuncia possível ligação entre demarcação de terras indígenas em Palmeira dos Índios e multinacional ambiental
-
2PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Homologação das terras Xukuru-Kariri deve ser concluída até abril, afirma coordenador da Funai
-
3CAMPEÃ
Estudante palmeirense de 17 anos conquista 1º Lugar em Medicina na UFAL em ampla concorrência
-
4TV
Demitido da Globo, Bocardi foi condenado na Justiça a pagar R$ 580 mil a banco
-
5JUSTIÇA
MPT propõe que trabalhadores em situações diferenciadas sejam preservados de desligamentos pelo Hospital Veredas