Economia
Responsabilidade fiscal levou Casa Verde Amarela a juros menores, diz ministro

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou nesta terça-feira, 25, que a “responsabilidade fiscal” do governo Bolsonaro permitiu que o Casa Verde Amarela tenha a menor taxa de juros da história em programa habitacional. “O capital especulativo está fugindo do Brasil. Que bom, que vá embora. Nos interessa o capital para investir em projetos de médio e longo prazo, que gerem empregos, renda”, afirmou Marinho na cerimônia.
O Planalto lançou o programa que irá substituir o Minha Casa Minha Vida sem a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes. Participaram do evento outros dez ministros, como da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, da Educação, Milton Ribeiro, da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e das Comunicações, Fábio Faria.
No discurso, Marinho atribuiu ao presidente Jair Bolsonaro o pedido para que o novo programa tivesse um “olhar especial” para o Norte e Nordeste.
Bolsonaro tem focado seus esforços nessas regiões, já mirando o pleito de 2022. A reformulação do substituto do Minha Casa Minha Vida é discutida desde o ano passado, justamente diante do desejo do governo Bolsonaro de alavancar uma marca própria em políticas sociais.
O MCMV, que existe desde 2009, foi criado no governo Lula.
O novo desenho conta com taxas de juros que vão de 4,25% a 4,5% ao ano. O Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto porcentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais, e 0,25 ponto para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. Nessas localidades, os juros poderão chegar a 4,25% ao ano para cotistas do FGTS e, nas demais regiões, a 4,5%.
“Nós teremos tratamento diferenciado para as regiões que historicamente têm condição menor em relação aos seus índices de desenvolvimento humano, que são Norte e Nordeste, cumprindo a determinação do presidente de termos um olhar especial para essas regiões”, disse Marinho.
Autor: Amanda Pupo, Julia Lindner e Jussara Soares
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