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Palmeira, das obras inacabadas às promessas vãs

20/08/2020
Palmeira, das obras inacabadas às promessas vãs

Palmeira dos Índios não tem muito o que celebrar nesses 131 anos de Emancipação Política. A data eminentemente comemorativa não terá esse ano por motivos óbvios – leia-se pandemia – as tradicionais festas em homenagem ao 20 de agosto.

Mas também – se vivêssemos em normalidade – o que teria pra se comemorar quando uma cidade está sendo mal gerida, com administradores que maquiam as ações na prefeitura local, como apresentadores de circos de quinta categoria?

Só acredita nos palhaços desse circo de lona furada quem está vivendo sob a sombra vazada do abrigo pecuniário que eles dão, às duras penas do povo palmeirense.

É neste circo que as promessas vãs de um espetáculo sofrível se sucedem a cada instante, a cada dia, enganando o povo espoliado e sofrido que necessita de gestão austera e não de compadrios.

Palmeira dos Índios, hoje – encontra-se alugada por incompetentes, fanfarrões – que no mínimo causam danos à inteligência do nativo e daqueles que por lá chegaram de outras plagas e se arrancharam para viver.

O que dói é ver no cidadão palmeirense o ar de desânimo, decepção, frustração e arrependimento pela má escolha feita em 2016.

Trocando em miúdos, a gestão das promessas não cumpridas, da desorganização administrativa, das obras inacabadas (e sem recursos) como o estupro feito no Centro da cidade, mais especificamente na Praça e no Açude do Goití são provas inconfundíveis que o “imperador” sucumbiu aos próprios delírios.

Em Palmeira se inaugura o anúncio da “ordem de serviço”, a ordem de serviço propriamente dita, mas a obra que é bom nada.

Contudo não se pode negar a pavimentação em vielas, becos e ruas estreitas, inauguradas como se estivessem lançando a Champs Elisée, de Paris.

O que significa a palavra prometer? Dar a palavra que irá realizar, pois bem a atual gestão mostra como a palavra promessa tem peso e mais do que nunca a realização delas foi algo quase não visto pela sociedade palmeirense em geral nos últimos quatro anos.

Com personalidade populista, o gestor prometeu a todos transformar a cidade.

E Palmeira dos Índios que um dia foi governada pelo genial Graciliano Ramos se transformou em um verdadeiro canteiro de obras não concluídas para desespero e reclamação de seu povo.

Na cidade que infelizmente se notabiliza negativamente, resta a esperança da mudança.
Porque, outrora a mudança que o povo escolheu. Se arrependeu!