Economia
Dólar tem abertura volátil, mas alta prevalece com cautela fiscal
O dólar está volátil nesta segunda-feira, 17. Começou a sessão em alta no mercado doméstico, a R$ 5,4465 (+0,36%), em linha com o viés positivo ante peso mexicano, mas caiu em seguida com uma realização de ganhos acumulados, de 4,02% em agosto até sexta-feira e de 35,27 em 2020. Há pouco, a moeda americana voltou a subir.
Operadores seguem na defensiva em meio a dúvidas sobre a permanência do ministro da economia, Paulo Guedes, após as idas e vindas do presidente Jair Bolsonaro em relação ao cumprimento do teto de gastos do governo federal.
Lá fora, persistem as incertezas sobre um novo pacote de estímulos à economia americana e os investidores seguem monitorando as tensões entre EUA e China. O índice DXY do dólar, que mede as variações da moeda americana frente a outras seis divisas relevantes, mostra viés de baixa, enquanto o dólar está misto ante dividas emergentes e ligadas a commodities, mas sobe ante peso mexicano, que é um forte par do real.
Nesta manhã, de acordo com a Fox News, a bancada democrata na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos se reunirá, em teleconferência, para discutir a possibilidade de abreviar o recesso de agosto com o objetivo de votar uma legislação com recursos para o Serviço Postal americano (USPS). O projeto de lei poderá incluir outras medidas relacionadas ao coronavírus.
Um comitê da Casa dos Representantes dos Estados Unidos convocou os diretores do Serviço Postal do país para responder questionamentos dos deputados sobre possível interferência do governo de Donald Trump sobre a agência. Na última semana, Donald Trump anunciou o veto a um aporte emergencial de US$ 25 bilhões para o USPS, assim como negou o pedido da oposição de liberar US$ 3,6 bilhões em ajuda aos Estados para organizarem o voto a distância.
Na quarta-feira, 19, as atenções vão se voltar para a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
Às 9h29, o dólar à vista subia 0,19%, a R$ 5,4370. O dólar futuro para setembro ganhava 0,26%, a R$ 5,4405.
Autor: Silvana Rocha
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