Economia
Juros: turbulência política e temor por deterioração fiscal apoiam alta das taxas

A curva de juros inclina na manhã desta segunda-feira, 20, com alta das taxas em toda a curva, porém mais acentuadamente nos longos, em meio a preocupações com a deterioração fiscal demonstradas pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e sinais de que o Congresso Nacional não está disposto a perder a queda de braço com o presidente Jair Bolsonaro, que ontem voltou a atacar o Legislativo e também o Judiciário durante manifestação popular que pedia a volta do AI-5.
A liquidez, no entanto, é bem reduzida nesta véspera de feriado de Tiradentes. Há expectativa ainda de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), deixe a MP do contrato Verde e Amarelo caducar nesta segunda-feira, o que seria uma derrota para o governo. Além do cenário interno adverso, o exterior também mostra pessimismo em meio à disseminação da covid-19 e início de reabertura dos mercados em alguns países, como a Alemanha.
Às 9h20 desta segunda, a taxa do depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 3,07%, de 3,03% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2023 subia a 4,68%, de 4,60%, enquanto o vencimento para janeiro de 2025 subia para 6,20%, de 6,09% na sexta-feira.
Autor: Luciana Xavier
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