Brasil

Mais de 20 milhões de brasileiros serão beneficiados pelo auxílio emergencial até o final de semana

18/04/2020
Mais de 20 milhões de brasileiros serão beneficiados pelo auxílio emergencial até o final de semana
José Cruz

Mais de 20 milhões de pessoas devem terminar a semana com a primeira parcela do auxílio emergencial do Governo Federal de pelo menos R$ 600 depositado em suas contas bancárias, por conta da pandemia do coronavírus. O número leva em conta os inscritos no Cadastro Único do Governo Federal, que é o público específico do Bolsa Família e que começou a receber os repasses de mais de R$ 15 bilhões nesta quinta-feira, além de mais de nove milhões de trabalhadores informais, autônomos, microempreendedores individuais e contribuintes individuais do INSS. De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães, este esforço é uma das maiores ações sociais que o Brasil já fez.

“Este que foi, está sendo e será o maior movimento de política social. Nós, nesta semana, teremos um pagamento de R$15 bilhões de reais para quase 23 milhões de brasileiros e iremos pagar ao redor de quatro milhões de brasileiros na semana que vem”.

Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, é preciso cuidado na manutenção de um CPF regular como um dos requisitos estratégicos de segurança para garantir que o benefício chegue, de fato, às pessoas que mais precisam dos repasses do auxílio emergencial.

“A Receita vem facilitando o acesso das pessoas na regularização. As pendências eleitorais foram suspensas e transferidas para mais 90 dias a frente. Por tanto, a Receita vem fazendo um trabalho de facilitação, de simplificação e nós estamos trabalhando de maneira integrada para fazer com agilidade e segurança, e para verdadeiramente quem mais precisa. Bandido e espertalhão não pode acessar o dinheiro dos mais pobres”.

A estimativa é de que as três parcelas dessa ajuda do Governo cheguem a quase 70 milhões de brasileiros. O Auxílio Emergencial tem valores que vão de R$ 600 a R$ 1.800, recurso já sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro como enfrentamento aos efeitos econômicos causados pela pandemia da Covid-19.