Alagoas
Mais de 700 atendimentos são registrados no HGE no primeiro fim de semana após o carnaval
É fato que ninguém quer adoecer, mas se isso acontecer se espera que o doente encontre assistência qualificada para o restabelecimento da saúde. Essa é a missão do Hospital Geral do Estado (HGE), com suas portas abertas 24h, que nesse fim de semana acolheu 718 pessoas; dessas, 581 foram a pacientes com doenças assistidas pelo clínico geral, um quantitativo que representa cerca de 80% dos casos relativos aos cuidados referenciados às unidades de saúde da Atenção Primária.
Se contar com a última sexta-feira (28), o registro salta para 1.139 – um acréscimo de 421 atendimentos. Entre os assistidos está Gilberto Amorim da Silva, de 47 anos. Ele chegou à unidade após ser transferido pelo Hospital Geral Professor Ib Gatto Falcão, com desconforto respiratório, hipotensão, edema nos membros inferiores e cardiopatia crônica.
“Eu descobri que sou cardiopata há dois anos, após o falecimento da minha mãe e irmãos. Foi um momento muito triste de minha vida. Até esse dia eu não ia ao médico com frequência, somente após iniciei o tratamento, passando a tomar as medicações. Sendo que nos últimos dias, por descuido meu, deixei de tomar. Somado a isso, ao levar minhas sobrinhas às festas de carnaval, eu bebi moderadamente e não tive cautela com a alimentação. O resultado não podia ser outro, tive que correr para o médico”, relatou Gilberto, casado e pai de dois filhos.
Gilberto partilhou que, ao chegar ao HGE, ele foi logo levado à emergência da cardiologia. “Eu não tenho nada o que reclamar, até pedi desculpa a equipe, pois, quando soube que viria para cá, fiquei muito nervoso, com medo de morrer. Mas pelo contrário, estou me sentindo muito melhor! Não vejo a hora de voltar para casa. E, dessa vez, já aprendi lição: eu não posso me descuidar”, disse.
Os acidentes casuais ocuparam a segunda posição entre os mais frequentes nos últimos dias 29 de fevereiro e 1º de março: ao todo foram 139. Os acidentes de trânsito foram 51; os de trabalho, 11. As agressões (corporal, por arma de fogo e arma branca) se somaram 19. Ainda houveram 4 queimados e 3 pessoas que tentaram suicídio. Vale ainda considerar as 503 altas médicas, as 92 internações, as 60 transferências e os 36 procedimentos cirúrgicos.
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