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Coronavírus: médico que esteve em navio em quarentena aponta práticas inadequadas
O médico da Universidade de Kobe Kentaro Iwata acusou o Japão de fazer um trabalho pior do que o da China para proteger as pessoas do coronavírus. Ele fez as alegações depois de passar a terça-feira (18) a bordo do navio Diamond Princess, embarcação em quarentena, que no seu entendimento, não atende às exigências de uma câmara de isolamento.
Para Iwata, o navio não deveria ser usado como câmara de quarentena e a tripulação deveria ser removida o mais rápido possível, tendo em vista o perigo do contágio do novo coronavírus na embarcação. “Temos que assumir que todos os utensílios desse navio foram expostos a infecções”, disse.
A bordo do navio, o médico disse ter encontrado uma ampla ignorância das práticas adequadas de quarentena. Declarou que não havia barreiras claras que separavam a tripulação do navio suspeita de contaminação de pessoas sem sintomas.
Havia cerca de 3.700 passageiros e tripulantes na embarcação quando a quarentena de duas semanas começou, em 5 de fevereiro. Nesta quarta-feira, 19, foram confirmados 621 casos de coronavírus a bordo, de acordo com o Ministério da Saúde do Japão.
Alguns passageiros desembarcaram na quarta-feira após apresentarem resultado negativo para o vírus e foram autorizadas a frequentarem transporte público no Japão. Fonte: Dow Jones Newswires.
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