Variedades
Com a palavra, os outros lados da história
Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo para comentar as afirmações de João Marcelo Gilberto, a cantora Bebel Gilberto se manifestou por meio de sua advogada, Simone Kamenetz. “Quanto à entrevista de João Marcelo, Bebel não tem interesse algum em responder a qualquer referência que ele tenha feito a ela. Bebel está em turnê, retomando a vida pessoal e profissional, depois de deixar tudo suspenso pelos quase dois anos em que se dedicou a cuidar do pai.
Entendo que seja sua obrigação profissional buscar ouvir o outro lado, quando há menção sobre essa outra parte, e aprecio seu contato. No entanto, não há necessidade de enviar perguntas, pois Bebel não vai desperdiçar tempo e energia em assuntos de pouca importância. O que importava para ela, que era tentar dar qualidade de vida ao pai em seus últimos anos, apesar dos óbices e dificuldades que enfrentou para isso, teve seu fim com a partida de João.”
Advogado de Claudia Faissol, mãe de Luisa, Leonardo Amarante respondeu sobre temas tratados com João Marcelo, como a herança deixada pelo músico. “Não deixou bens imóveis, mas apenas os direitos autorais sobre a sua obra, e a ação judicial contra a EMI. A partilha será feita no inventário já aberto em partes iguais – 1/3 para cada herdeiro.” Em relação às dívidas, ele afirma que “serão pagas segundo ‘as forças da herança'”. “Muitas delas já foram pagas e ainda há algumas sendo discutidas na Justiça.”
Questionado sobre a afirmação de João Marcelo de que nunca foi apresentado a ele um exame de DNA da Luisa, Leonardo Amarante disse que não vai se posicionar sobre o que ele chamou de “tamanhas aberrações”.
Representando Maria do Céu, o advogado Roberto Algranti Filho diz que ela e João Marcelo “sempre tiveram uma relação muito boa”. Algranti reforça o que Maria do Céu afirmou, em entrevista ao jornal O Globo, que ela e João Gilberto nunca se separaram. “Eles nunca se separaram nos mais de trinta anos de relacionamento contínuo e notório. Este relacionamento ininterrupto encontra-se muito bem retratado em muitas dezenas de documentos que, no momento oportuno, serão levados ao Poder Judiciário”, diz. “A união estável entre eles é inequívoca e, como disse, está fartamente documentada.” Sobre a participação dela no testamento, ele diz: “Esta questão está sendo analisada pelo Poder Judiciário, e a nossa opinião é que a validade do testamento feito em favor de Maria do Céu será seguramente reconhecida judicialmente. Questão de tempo e de se vencer preconceitos”.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Autor: Marcio Dolzan
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