Cidades
Inácio critica demora nas ações para o bairro do Pinheiro
O deputado estadual Inácio Loiola (PDT) cobrou ontem no plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, na sessão extraordinária que marcou a reabertura do Poder Legislativo – para votação e aprovação do pagamento do rateio dos recursos do Fundeb aos professores -, maior capacitação dos profissionais e rapidez do poder público municipal, estadual e federal na apresentação de projeto de resolução para as fissuras e rachaduras que atingem os imóveis no bairro do Pinheiro. A Casa Tavares Bastos promove audiência pública no próximo dia 22 atendendo solicitação da comunidade do Pinheiro a pedido do Cabo Bebeto (PSL).
Inácio Loiola diz discordar da ação das equipes da Defesa Civil Municipal e Estadual por buscar medidas imediatas e gerais que se concentram apenas na desocupação dos imóveis para outros bairros. “É preciso analisar cada caso, cada estado do imóvel, porque nem todos pretendem deixar suas residências muito menos sem a emissão de laudo o porquê”, justifica, advertindo as autoridades e a própria população para o risco de os imóveis desocupados serem invadidos.
Por preocupação, ele defende a realização do simulado a ser realizado dia 16 com os moradores do bairro do Pinheiro para situações emergenciais, as quais, espera não acontecer, muitos menos com a gravidade que se propaga nas redes sociais.
“Esse problema de solo no bairro é uma questão séria que deve envolver especialistas mais renomados da geologia além de profissionais do CREA-AL, Meio Ambiente, os geólogos Abel Galindo e Abel Tenório e outros”. Município, Estado e União não devem medir esforços para realizar um trabalho de explanação sobre a situação real e, o principal, de recuperação do bairro.
O deputado estadual vai sugerir na audiência pública a vinda de uma sonda de exploração (similar as que prospectam petróleo na camada do pré-sal) para detectar o que ocorre no subsolo que está provocando esse movimento contínuo que causa rachaduras nos imóveis.
O morador Antônio Filho disse esperar novas resoluções na audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa do Estado. “É a nossa esperança para pressionar os órgãos competentes e atender ao anseio da população que está aflita com tudo que vem ocorrendo no bairro”.
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