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Confiança empresarial sobe 1,9 ponto em janeiro ante dezembro, revela FGV
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 1,9 ponto em janeiro de 2019 ante dezembro de 2018, para 98,0 pontos, o maior patamar desde janeiro de 2014, quando estava em 98,5 pontos, informou nesta quinta-feira, 31, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 2,2 pontos.
“A confiança empresarial finalmente retorna a níveis anteriores à grande recessão de 2014-2016. Enquanto os indicadores que medem o pulso em relação ao momento presente ainda retratam uma economia em ritmo lento, as expectativas continuam a avançar. Ao registrar o terceiro mês acima dos 100 pontos, o Índice de Expectativas Empresarial exibe um otimismo com a evolução do ambiente de negócios no horizonte de três a seis meses que não se via desde o final de 2012. Uma parte deste otimismo está relacionada à perspectiva de mudanças na política econômica e na reforma da Previdência, temas que devem continuar sendo relevantes na determinação dos rumos da confiança empresarial ao longo deste primeiro semestre”, avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
Em janeiro, o Índice de Situação Atual caiu 0,1 ponto, para 90,9 pontos, após dois meses de altas. Já o Índice de Expectativas (IE-E) avançou pela sétima vez consecutiva, em 1,7 ponto em relação a dezembro, para 104,5 pontos, o maior nível desde dezembro de 2012.
Entre os componentes do ICE, houve melhora na confiança da Indústria (2,6 pontos) e dos Serviços (3,6 pontos). Já a confiança do Comércio cedeu 0,2 ponto, enquanto a da Construção Civil ficou estável.
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 4.399 empresas dos quatro setores entre os dias 1 e 25 de janeiro.
Autor: Daniela Amorim
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