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Taxas de juros reduzem alta com dólar, em meio à tensão externa e foco no fiscal
A desaceleração da alta do dólar ante o real na manhã desta quinta-feira, 6, provocou ajustes nos juros futuros, que reduziram a alta exibida desde a abertura. Ainda assim, as taxas precificam alguma cautela com o cenário fiscal no Brasil, especialmente nos prazos mais longos.
Segundo o sócio da Leme Investimentos Paulo Petrassi, o mercado não gostou da notícia de que a Câmara aprovou nesta quarta-feira, 5, projeto de lei que afrouxa a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para municípios e permite que as administrações regionais ultrapassem o limite de gastos com pessoal sem sofrer punições. “Isso é muito ruim. Parece que o Congresso não está nem aí para o Brasil”, disse.
Petrassi ressalta que também nutre um incômodo o quadro de indefinição com relação à reforma da Previdência.
Lá fora, há temores renovados de piora na relação entre Estados Unidos e China, além da queda forte do petróleo com o receio de corte menor que o esperado da oferta pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep). Uma entrevista da Opep é esperada nesta manhã.
Às 9h53 desta quinta-feira, o DI para janeiro de 2020 subia a 6,96%, na mínima, de 6,94% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2021 subia a 8,00%, de 7,97%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 avançava a 9,26%, de 9,18% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 marcava 9,84%, de 9,77% no ajuste de quarta.
Autor: Luciana Antonello Xavier
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