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Taxas futuras de juros recuam com petróleo e IPCA fracos
A desaceleração do IPCA-15 de novembro para 0,19%, abaixo da mediana das estimativas dos investidores (+0,25%) e também do resultado de outubro (+0,58%), e a forte queda do petróleo na manhã desta sexta-feira, 23, em Nova York apoiam um recuo das taxas futuras em geral.
A desvalorização da commodity reforça a tese de analistas de que a inflação dos combustíveis irá arrefecer, contribuindo para um IPCA mais baixo e, assim, para a manutenção da Selic inalterada por mais tempo.
Um analista, contudo, pondera que o fortalecimento do dólar no mercado futuro local e no exterior nesta manhã poderá acabar pesando mais ao longo do dia no mercado de juros futuros do que a queda dos preços do óleo.
Às 9h35 desta sexta, o DI para janeiro de 2020 estava a 6,940% ante 6,972% no ajuste de quinta. O DI para janeiro de 2021 exibia 7,880% ante 7,923% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 estava a 9,580% ante 9,632% no ajuste anterior.
No câmbio, o dólar à vista desacelerava o ganho a R$ 3,8106 (+0,04), após ter registrado máxima a R$ 3,8196 (+0,28%). O dólar futuro de dezembro subia 0,22%, a R$ 3,8105, após tocar em máxima em R$ 3,8195 (+0,47%).
Autor: Silvana Rocha
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