No mês de maio, temos várias datas comemorativas, como por exemplos, há o Dia do trabalho, o Dia das Mães, o Dia do Fim da 2ª guerra Mundial e outras data importantes. Vamos lembrar o dia em que terminou a chamada 2 ª Grande Guerra.

Recordemos algo que disse, em um de seus sermões, o Padre Vieira: “É a guerra aquele monstro que se sustenta das fazendas, do sangue, das vidas, e quanto mais come e consome, tanto menos se farta. É a guerra aquela tempestade terrestre, que leva os campos, as casas, as vilas, os castelos, as cidades, e talvez em  um momento sorve os reinos e monarquias inteiras. É a guerra aquela calamidade, em que não há mal algum que, ou se não padeça, ou se não tema; nem bem que seja próprio e seguro. O pai não tem seguro o filho, o rico não tem segura a fazenda, o nobre não tem segura a imunidade, o religioso não tem segura a sua cela; e até Deus nos templos e nos sacrários não está seguro”.

Voltemo-nos pela atuação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Foi o único país da América Latina que participou da Segunda Grande Guerra Mundial. Em si o Brasil seguia a sua tradição pacífica, mas covardemente torpedeados navios mercantes e por isso o Presidente do Brasil viu que o Brasil tinha de dar uma resposta às potências do eixo. A resposta era entrar na Guerra.

A verdade é que todos os estados do Brasil estavam representados na Força Expedicionária Brasileira (FEB). Vejamos quantos soldados brasileiros morreram na guerra. São Paulo teve 92 mortos; Minas Gerais: 80 pessoas; Rio de Janeiro 50 cariocas; 29 paranaenses; 28 catarineses; 21 gaúchos; 17 goianos; 13 pernambucanos; 12 capixabas; 11 baianos; 6 cearenses; 6 paraibanos; 6 rio-grendenses-do-norte; 6 sergipanos; 5 alagoanos; 4 paraenses; 2 piauienses; 1 acreano; 1 amazonense. O estado do Maranhão foi o mais feliz: Ninguém morreu na Segunda Grande Guerra.

Interessante é que, quando convocados ou prestes a serem convocados para a guerra, havia reações até opostas dos jovens. Uns pareciam contentes, porque iam conhecer novos mundos. Outros ficavam apavorados a ponto de alguns se mutilarem ou ficarem doentes.

A verdade é que os pais e principalmente as mães desejavam muito que o filho não fosse convocado. Com certeza, nenhuma mãe sensata ficaria alegre ao saber que seu filho morreu na guerra.

Em todo o caso, como dizem que toda regra tem exceção … Contudo Horácio que veio antes de Cristo lembrou: “As guerras abominadas pelas mães …

Por sua vez disse Pope: “Amaldiçoado seja o homem, sem lei nem direito, / Não merecedor de propriedade, e luz, / Inapto a cargo publico ou cuidado privado / Esse miserável, esse monstro / Que se deleita com a guerra.”

Quando em maio chegou a notícia do término da 2ª guerra mundial, no ano de 1945, houve, no Brasil, grande euforia. Praticamente em todas as igrejas os sinos deram os toques alegres e festivos, anunciando o fim da 2ª Grande Guerra. Essa guerra que começou no ano de 1939.

Claro que os pais que tinham seus filhos nos lugares de combate, exultaram de alegria. Imaginemos a ansiedade daqueles que esperavam a volta dos filhos.