Política
Operação Prato Feito investiga desvios de R$ 1,6 bi em contratos para educação
A Operação Prato Feito, deflagrada nesta quarta-feira, 9, investiga 65 contratos suspeitos, cujos valores totais ultrapassam R$ 1,6 bilhão, em 30 cidades de São Paulo. O cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do prefeito de Embu das Artes, Ney Santos (PRB), nesta quarta-feira, 9, faz parte da ação – que investiga desvios e fraudes em licitações para a educação em 19 prefeituras de São Paulo.
De acordo com a Polícia Federal, cinco grupos criminosos são suspeitos de desviar recursos da União para a educação destinados ao fornecimento de diversos serviços.
As investigações, diz a PF, apuraram que os grupos criminosos agiriam em 30 municípios no total, sendo 19 em São Paulo, contatando prefeituras por meio de lobistas, para direcionar licitações de fornecimento de recursos federais para a educação destinados ao fornecimento de merenda escolar, uniformes, material didático e outros serviços.
Mandados
Tietê, em São Paulo, é a cidade com maior número de mandados de busca e apreensão da Operação Prato Feito. Logo depois, a capital São Paulo teve 14 mandados cumpridos. Dos 154 mandados anunciados, apenas quatro não são no Estado: dois em Curitiba, um em Brasília e um em Salvador.
Ao menos 85 pessoas estão envolvidas nos esquemas: 13 prefeitos, 4 ex-prefeitos, 1 vereador, 27 agentes públicos não eleitos e outras 40 pessoas da iniciativa privada, segundo a PF.
Autor: Fausto Macedo, Julia Affonso e Luiz Fernando Teixeira
Copyright © 2018 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1BULLYING POLÍTICO
Cúpula da prefeitura troca farpas públicas com o vereador-novato Kall Mello
-
2SEM PUDOR
Ju Isen, musa das manifestações mostra o ânus durante transmissão ao vivo de Carnaval
-
3PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Presidente da Câmara de Vereadores retira LDO da pauta e fará requerimentos de prestação de contas à prefeita Luísa Duarte
-
4OPORTUNIDADE
Palmeira terá PSS da Educação; serão ofertadas 20 vagas
-
5EXEMPLO A SER SEGUIDO
Enquanto regiões do Nordeste trocam asfalto por concreto para reduzir calor, municípios de Alagoas vão na contramão com cidades mais quentes