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Brasil perde para Time do Mundo em torneio de surfe em piscina de onda
Considerado o favorito na primeira edição do Founders Cup, o Brasil foi superado pelo Time do Mundo neste domingo e precisou se contentar com o segundo lugar na competição de surfe disputada na piscina de ondas instalada no rancho do norte-americano Kelly Slater, na cidade de Lemoore, na Califórnia.
A equipe brasileira foi representada por Gabriel Medina, campeão mundial em 2014 e capitão do time, Adriano de Souza, o Mineirinho, Filipe Toledo, Silvana Lima e Tainá Hinckel. Medina foi o destaque brasileiro, ao anotar 9,67, a mais alta da equipe no domingo. Filipinho, contudo, caiu de rendimento em comparação ao sábado, quando chegou a registrar um 10.
Diante da irregularidade dos brasileiros, o Time Mundo brilhou com o taitiano Michel Bourez, os sul-africanos Jordy Smith e Bianca Buitendag, a neozelandesa Paige Hareb e o japonês Kanoa Igarashi. Curiosamente, a equipe quase ficou de fora da final ao superar a Austrália num desempate.
As outras equipes em disputa – Time Europa e Estados Unidos – também contaram com grandes estrelas do Circuito Mundial, como o próprio Kelly Slater, o “dono” da onda e que criou essa tecnologia voltada para o surfe de alto rendimento, John John Florence e Carissa Moore. Na Austrália, os representantes foram Mick Fanning, Tyler Wright e Stephanie Gilmore.
O inovador evento, que não conta pontos para o Circuito, contou com formato diferente para as equipes mistas. Cada atleta surfou três ondas para a esquerda e três para a direita, no sábado, sendo que a melhor nota para cada lado entrou para o somatório da equipe. Na final, disputada neste domingo, foram disputadas cinco baterias entre os três países finalistas. Contou a maior nota entre as quatro ondas surfadas por cada um.
Com iniciativa do multicampeão mundial Kelly Slater, o Founders Cup foi organizado pela Liga Mundial de Surfe (WSL), que organiza também o Circuito Mundial. A edição deste ano, considerada um teste, poderá ser repetir nos próximos anos. E poderá ser uma opção para a Olimpíada de Tóquio-2020, quando o surfe estará entre as modalidades disputadas.
A realização do evento em piscina de ondas é considerada uma boa alternativa por não depender das condições climáticas, que costumam atrasar a programação dos eventos tradicionais de surfe pelo mundo.
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