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Mês de Maria

Como se sabe, nos meios católicos, há dois meses que são considerados “meses marianos”: Maio e outubro. Na Idade Média já existiam devoções especiais durante o mês de maio. A razão disso era cristianizar certas celebrações pagãs.
É bom lembrar que Paulo VI, na encíclica “Mense Mao,” de 1º de maio de 1965, houve por bem incentivar a devoção especial à Mãe de Deus. Além do mais, considera como “costume fiel de nossos predecessores de eles escolherem este mês marial para convidar o povo cristão praticar orações publicas todas as vezes que as necessidades da Igreja ou algum perigo de ameaça mundial o exijam.”
Destarte, nos meios católicos, quando se diz mês de Maria todos entendem que se trata de mês de maio.
A propósito, vamos lembrar algo que foi escrito pelo professor Estêvão da Rocha Lama no livro “Scrutamini Scripturas”, quando há um capítulo sob o título a glorificação de Maria. Como se sabe, através do Evangelho de Lucas, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus para dar a Maria a noticia de que ela foi escolhida por Deus para ser a Mãe do Salvador.
O mensageiro de Deus não disse: Alegra-te ó Maria cheia de graça. O mensageiro celeste disse: “Alega-te, ó cheia de graça”. Isso se refere a um atributo a Maria: Trata-se, de uma “antonomásia”.
Como diz Napoleão Mendes de Almeida, é uma figura de retórica que consiste no emprego de um nome comum ou de uma perífrase. Antonomásia é sinônimo de epíteto, apelido. Gabriel, o mensageiro celeste acrescentou que Maria é bendita entre as mulheres. Lembra o citado professor que o culto mariano, instaurado por Isabel, exalta a fé que Maria tem e a chama a Mãe de Deus. Além disso a própria Virgem Maria previu que todas as nações a proclamarão bem-aventurada.
E o Papa Pio XII, na Constituição Apostólica “Munificentissimus de Deus” lembra que a Liturgia da Igreja não cria a fé católica mas a supõe.
É bom lembrar que Maria, ao visitar Isabel, teve de fazer uma viagem de mais ou menos cem quilômetros. Daí vem mais um titulo para a mãe de Jesus: Nossa Senhora da Visitação.
A propósito, vem uma oração feita Dom Hélder Câmara. Ei-la: “Maria, Mãe de Cristo e da Igreja. Ao prepararmos a missão evangelizadora que nos cabe continuar, pensamos em ti. Mas de modo especial, pensamos em ti pelo modelo perfeito de ação de graças, que é o hino que cantaste, quando tua prima, Santa Isabel, Mãe de João Batista, te proclamou a mais feliz dentre as mulheres. Não paraste na tua felicidade, pensaste na humanidade inteira. Mas assumiste clara opção pelos pobres. Como o teu Filho faria depois. Que há em ti, em tuas palavras, em tua voz, que anuncias no Magnificat a elevação dos humildes, o saciamento dos que têm fome e ninguém usa julgar-te subversiva ou olhar-te com suspeição … Empresta-nos a tua voz, canta conosco! Pede a teu filho que em todos nós se realizem, plenamente, os planos do Pai! Assim seja!”
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