Política
Conselho de Ética aprova continuidade de processo contra deputado João Rodrigues
O Conselho de Ética da Câmara aprovou na tarde desta quarta-feira, 2, a continuidade do processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado preso João Rodrigues (PSD-SC). O parecer do relator Ronaldo Lessa (PDT-AL) pela admissibilidade da representação da Rede Sustentabilidade foi aprovado por 9 votos a favor e um contra. O partido defende a cassação do mandato por sua condição de deputado presidiário.
Preso no início de fevereiro, Rodrigues foi condenado a cinco anos e três meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, pela prática dos crimes de dispensa e fraude em licitação quando foi prefeito de Pinhalzinho (SC). Como revelou em março o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, mesmo encarcerado Rodrigues continua recebendo o salário de R$ 33.763,00 e mais de R$ 146 mil em recursos para manutenção do mandato. O mandato está vago desde então e a Mesa Diretora da Câmara ainda não convocou o suplente Edinho Bez (MDB-SC) para substituí-lo.
No mês passado, a juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, negou o pedido de Rodrigues para trabalhar durante o dia na Câmara. A magistrada alegou que não havia como assegurar que, após deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, o deputado estaria efetivamente à serviço do mandato. A defesa de Rodrigues anunciou na ocasião que entraria com um agravo no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da juíza.
Autor: Daiene Cardoso
Copyright © 2018 Estadão Conteúdo. Todos os direitos reservados.
Mais lidas
-
1EXEMPLO A SER SEGUIDO
Enquanto regiões do Nordeste trocam asfalto por concreto para reduzir calor, municípios de Alagoas vão na contramão com cidades mais quentes
-
2SEM PUDOR
Ju Isen, musa das manifestações mostra o ânus durante transmissão ao vivo de Carnaval
-
3EDUCAÇÃO
Bonificação do Governo de Alagoas contempla mais de 21 mil servidores da Educação
-
4FUTEBOL
West Ham quer vender ex-Palmeiras sete meses após pagar R$ 132 milhões, diz jornal
-
540 ANOS DE PRISÃO
Ministério Público pede condenação de Sargento da PM por matar feirante