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No quadrilátero onde aconteceu o incêndio há 8 prédios ocupados, diz governador
O governador de São Paulo, Márcio França, esteve no local onde um edifício de 24 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de SP, na madrugada desta terça-feira, 1º. Outro imóvel e uma igreja também foram afetados. França destacou que no quadrilátero onde aconteceu o incêndio há 8 prédios ocupados. Na cidade de São Paulo, segundo ele, há mais de 150 prédios ocupados indevidamente, mas não há balanço exato da quantidade de pessoas que vivem nos imóveis. Alguns são particulares e o Estado não pode tirar. “É uma briga judicial o tempo todo. O que temos que fazer é convencer as pessoas a não morar desse jeito”, afirmou.
Durante entrevista à GloboNews, o governador de SP acrescentou que o Estado está apoiando a Prefeitura e as famílias estão sendo encaminhadas para abrigos.
“Vamos fornecer o apoio necessário. Depois, se elas quiserem, as famílias terão direito ao aluguel social. A gente paga enquanto elas não encontram um lugar para elas”, disse França.
Prefeito
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou que o trabalho de remoção dos escombros vai levar pelo menos uma semana. Segundo ele, o prédio pertencia à União e 150 famílias já estavam cadastradas junto à Secretaria da Habitação. 25% eram estrangeiros.
Covas também afirmou que não cabe à Prefeitura retirar as pessoas do local. O pedido de reintegração de posse tem que ser feito pelo dono do prédio.
Neste momento, segundo Covas, 71 famílias já foram atendidas pela Secretaria de Assistência Social e 191 pessoas já foram encaminhadas para abrigos. Elas vão receber água e alimentação.
De acordo com a prefeitura, 8 prédios do entorno têm ocupações. Segundo o prefeito, em toda a cidade de São Paulo há pelo menos uma centena de prédios invadidos. Ele reforçou que a Prefeitura tenta desestimular as ocupações irregulares.
Ainda na entrevista coletiva, ao falar sobre as ações da Prefeitura no local, Covas disse: “A Prefeitura fez o limite do que poderia fazer. Não podemos obrigar as pessoas a sair”.
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