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EUA dizem que resolver conflito de Israel e palestinos continua sendo prioridade
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse nesta segunda-feira que uma resolução para o conflito entre israelenses e palestinos continua a ser uma prioridade para o governo de Donald Trump, apesar de Washington ter reconhecido Jerusalém como a capital de Israel e ter decidido mudar a embaixada americana para a cidade sagrada.
Pompeo também afirmou que os EUA são “totalmente favoráveis” ao direito de Israel de se defender e se recusou a criticar os militares israelenses pelo uso de armas de fogo contra manifestantes palestinos ao longo da fronteira de Gaza. Os comentários foram feitos em Amã, a capital da Jordânia, enquanto encerrava um giro feito pelo Oriente Médio, em sua primeira viagem ao exterior como o principal diplomata dos EUA.
O secretário americano pediu aos palestinos que retornem às negociações de paz com Israel. Ele afirmou que os EUA estão abertos a uma solução de dois Estados para o conflito se ambas as partes concordarem, chamando essa resolução de “resultado provável”. No entanto, ele não concordou com a caracterização do conflito feita pelo chanceler jordaniano, Ayman Safadi, como “a principal causa de instabilidade” na região.
“As partes finalmente decidirão qual é a resolução correta”, disse Pompeo a repórteres, em coletiva de imprensa conjunta com Safadi. “Estamos certamente abertos a uma solução de dois Estados como um resultado provável”, afirmou.
“Uma parte importante da estabilidade do Oriente Médio é resolver esse conflito”, acrescentou. “Precisamente como classificá-lo entre todos os vários desafios, eu vou adiar isso. Saiba que é uma prioridade incrível que os EUA forneçam toda a assistência que pudermos para permitir que as duas partes cheguem a uma resolução”.
Safadi abriu a coletiva de imprensa com um apelo para que os EUA intensifiquem os esforços para acabar com o conflito. De acordo com ele, “essa é a principal causa de instabilidade na região e sua resolução é a chave para alcançar a paz e a estabilidade que queremos”. Ele afirmou que a solução de dois Estados está seno desafiada e que existem muitos obstáculos, mas ressaltou que “não podemos desistir de nossos esforços e não há alternativa viável”. Fonte: Associated Press.
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