Alagoas
Semarh vai instalar 101 dessalinizadores pelo Estado até o final de 2018
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) deu início, nesta quinta-feira (19), ao IV Encontro Estadual do Programa Água Doce, que acontece no auditório Gilberto Mendes de Azevedo, na Casa da Indústria, bairro do Farol. O último dia dos debates acerca do programa acontece na sexta-feira (20).
O encontro conta com representantes das comunidades beneficiadas com o programa nas regiões do Agreste e Sertão do Estado, bem como com o representante e coordenador nacional do Água Doce, Renato Saraiva.
Na abertura dos trabalhos, o titular da Semarh, secretário Alexandre Ayres, destacou o desenvolvimento do Água Doce em Alagoas. Alexandre citou o quanto o programa segue avançando e beneficiando as famílias que residem no semiárido e paulatinamente não dependem da chegada dos caminhões-pipa para ter acesso à água.
“O Água Doce, assim que os sistemas de dessalinização passam a funcionar, traz efeitos e resultados práticos às comunidades. Geralmente, o programa, que é posto em prática pela Semarh, atua diretamente nas zonas rurais e muitas deles de difícil acesso. Graças a esse trabalho diário, Alagoas conta com 89 sistemas de dessalinização implantados, 35 equipamentos instalados em plena execução”, citou o secretário.
Ayres ressaltou ainda que a Semarh está firme no propósito de encerrar o ano de 2018 com 101 sistemas instalados, conforme está acordado no convênio assinado entre o Governo de Alagoas e o Ministério do Meio Ambiente.
Outra defesa do gestor da Semarh é que a população contemplada com os sistemas de dessalinização mantenham os equipamentos preservados, evitando danos ou quebras. “Por meio desses sistemas, mais de 40 mil pessoas que vivem no Agreste e Sertão estão sendo beneficiadas com água contínua, diária e potável”, complementou o secretário.
Antes e depois
Presente na mesa de apresentação do encontro, a agricultora Rosa Maria dos Santos, que reside na comunidade de Serrote dos Bois, em Santana do Ipanema, fez uma fala em representação as demais comunidades contempladas com os sistemas. Ela lembrou dos momentos de dificuldades e comparou com o presente.
“Com o acesso bastante precário aos recursos hídricos em minha comunidade, presenciávamos as pessoas doentes. Dependíamos de caminhões-pipas e estávamos sem esperança. Após anos de espera, nossas famílias conseguiram um dessalinizador. A água própria serve para o nosso consumo diário. A água imprópria acaba sendo utilizada na agricultura famíliar e nossa realidade mudou”, disse a agricultora.
O coordenador nacional do Água Doce, Renato Saraiva, também fez uso da palavra durante o IV Encontro Estadual. Ele informou que o Ministério do Meio Ambiente já conseguiu instalar mais de 500 dessalinizadores na Região Nordeste.
Saraiva ainda defendeu uma atuação mais direta das pastas municipais da Saúde e Educação para que a água purificada pelos sistemas também sejam extendidas para escolas e postos de saúde.
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