Alagoas
Ex-aluna do Senac é referência, em Alagoas, nos cuidados com cabelo afro

Ela trabalhou durante 16 anos no Hospital Universitário (Ufal), onde começou na área de serviços gerais e alcançou a gerência administrativa. Mas havia uma inquietação dentro de Dayse Maria Batista. Ela tinha o desejo de empreender, de abrir o próprio negócio para suprir uma necessidade dela: os cuidados com os cabelos crespos e afros. E foi durante uma viagem ao Rio de Janeiro que ela decidiu que era o momento de realizar sonhos.
De volta a Maceió, deixou o emprego no Hospital e passou a se dedicar aos estudos. No Senac, fez o curso de Cabeleireiro. “Eu sabia o que queria, mas ainda faltava muito para me tornar uma profissional qualificada. No Senac, encontrei o que faltava”, conta ela, que abriu o Negra Beleza Afro Studio e tornou-se uma referência estadual nos cuidados com os cabelos crespos e afro, um espaço que apresenta uma proposta de transformação física e emocional. “Assumir o cabelo afro é assumir a descendência africana e, no mundo racista em que vivemos, isso ainda é um desafio. Muitas mulheres chegam no salão cabisbaixas e envergonhadas por ter esse tipo de cabelo, por isso, a mudança também tem que ser trabalhada por dentro, para que elas enxerguem a própria beleza e se fortaleçam com ela”, explica a cabeleireira que não esconde a felicidade por conseguir transformar vidas por meio do trabalho das próprias mãos.
A preocupação com o outro é um dos valores evidenciados na formação do aluno Senac. De acordo com Graça Guilhermino, instrutora dos cursos de Beleza, questões como essa são tão relevantes quanto as técnicas. “Saber lidar com as pessoas, entendendo as necessidades reais dos clientes, é o grande diferencial dos profissionais de sucesso, em especial, os que trabalham na área de Beleza”, destaca a instrutora, que mantém uma relação próxima com a ex-aluna. “Acompanho, de perto, o sucesso dessa profissional de excelência que ajudamos a formar”, orgulha-se Graça.
Costume de casa
O relacionamento de respeito e compromisso com seus alunos permite ao Senac colher bons frutos também dentro da instituição. A prova disso é a volta de seus pupilos para casa. Larissa Macedo, por exemplo, foi aluna do curso Técnico em Análises Clínicas e, atualmente, é uma das instrutoras do curso. “No Senac, me apaixonei pela Biologia. É gratificante voltar à sala, como instrutora e reviver, por meio da satisfação deles, a emoção de fazer parte dessa instituição”, destaca.
A Chef de Cozinha Simone Muniz também conta que a história pessoal com a instituição teve início antes mesmo de ela se tornar instrutora dos cursos de Gastronomia. “Eu morava na vizinhança do Senac e sempre ia até a Unidade Poço pintar as unhas quando era criança. Quando cresci, meu pai me colocou para fazer cursos na área de administração para ajudar na empresa da família, mas minha paixão sempre foi a cozinha”, conta ela, que também fez cursos na área de Gastronomia e, com o apoio do Senac, conquistou um bom espaço na Gastronomia alagoana. “Desenvolvi muitos trabalhos e eventos de culinária regional em parceria com a instituição. E esse reconhecimento chegou até a Le Cordon Bleu, primeira escola de Gastronomia do mundo, na França, onde tive acesso aos bastidores e fui convidada a participar de duas aulas após me identificar como instrutora do Senac”, comemora Simone. “Uma vez no Senac, para sempre no Senac”, destaca ela, ao agradecer a instituição.
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